Alunos serão avaliados com apenas uma nota, de 0 a 10, por matéria - Reprodução
Alunos serão avaliados com apenas uma nota, de 0 a 10, por matériaReprodução
Por O Dia
Rio - O Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio), através de uma assembleia virtual unificada realizada neste sábado, aprovou, pela quinta vez, a manutenção da greve contra o retorno das atividades presenciais neste momento. Ficou decidido a manutenção do trabalho com o ensino remoto nos estabelecimentos do setor privado de ensino do Município do Rio de Janeiro, Itaguaí, Paracambi e Seropédica.
O retorno às atividades presenciais só irá ocorrer com garantia das autoridades da Saúde, com base em rígidos protocolos de segurança, reafirmou o sindicato. 
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"Não vamos trabalhar dentro das escolas neste momento, com a pandemia aumentando, com o próprio prefeito afirmando que não tem como controlar os efeitos da flexibilização determinada por ele. Momento difícil, com desemprego e assédio patronal. A ciência é a autoridade que pode dizer se pode haver retorno. Segurança sanitária para o trabalho docente", enfatizou o presidente do Sinpro-Rio, Oswaldo Teles. 
Retorno apenas com vacina
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Nesta quinta-feira, a Justiça do Trabalho determinou, através de uma liminar, que a volta às aulas nas escolas e faculdades particulares do Rio é proibida até que exista uma vacina ou algum tipo de comprovação de que a reabertura dos espaços de ensino é segura para alunos e professores.
A decisão atendeu à ação civil pública ajuizada pelo Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro, Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município e Sindicato das Entidades Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado.