Rio - Um cinegrafista do SBT foi agredido no exercício de sua profissão por um agente penitenciário em frente ao Presídio Ary Franco, em Água Santa, Zona Norte do Rio. A abordagem contra ele foi registrada. O profissional, que não teve a identidade revelada, disse que levou dois socos: um no rosto e outro no pescoço. Ele foi xingado de 'vagabundo' por um dos agentes, que ameaçou "quebrar" o cinegrafista ali mesmo.
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A agressão ocorreu na última sexta-feira. Segundo reportagem do SBT Rio, o cinegrafista gravava a fachada do presídio para uma reportagem sobre um homem que foi preso por engano.
Os dois agentes se aproximaram pedindo que o profissional interrompesse a gravação. O cinegrafista continuou com a câmera ligada e um dos agentes o ameaçou e o agediu duas vezes.
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"Se tú me filmar aqui de novo, meu irmão, eu vou te arrebentar na porrada. Não tem essa de direitos humanos, mimimi não, tranquilo?", diz o agente em parte do trecho gravado.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e o secretário da pasta, Alexandre Azevedo, lamentaram o ocorrido e repudiaram, com veemência, qualquer ato de violência.
A pasta disse que as informações sobre o caso foram enviadas à Corregedoria do órgão para apuração. "Cabe ressaltar que o servidor foi transferido de unidade e atuará em função administrativa durante o processo", diz em nota.
A pasta disse que as informações sobre o caso foram enviadas à Corregedoria do órgão para apuração. "Cabe ressaltar que o servidor foi transferido de unidade e atuará em função administrativa durante o processo", diz em nota.
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De acordo com a 26ª DP (Todos os Santos), as investigações estão em andamento. Testemunhas serão ouvidas e imagens de câmeras que registraram o fato serão analisadas.
O SBT informou que estuda as providências cabíveis junto ao seu jurídico.
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O presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Paulo Jerônimo de Sousa, divulgou vídeo criticando a postura dos agentes.
" Dois brutamontes, um deles de cabeça branca, agredindo e ofendendo um jornalista que estava apenas trabalhando, sem qualquer intenção de atrapalhar o procedimento dos guardas. As cenas são revoltantes. A ABI protesta veementemente contra essas agressões e ofensas dos dois guardas", diz o presidente da ABI, conhecido como Pagê.
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A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disse que vai a agressão.
