"Ele quando vê um delinquente, ele não afasta, mantém perto porque deve ter medo. Eu faço questão de afastar com contundência para mostrar que comigo é diferente. Você pode ter falhas, que acontecem em qualquer governo, mas o importante é demonstração. Cometeu erro? Eu quero longe de mim. Desviou? Eu quero muita distância", disse o político.
Um dos exemplos de relação contestável do atual prefeito dado por Paes foi o empresário Rafael Alves, irmão do ex-presidente da Riotur, Marcelo Alves, que é apontado por investigação da Polícia Civil e Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) como operador financeiro do"QG da Propina"."Pergunta para ele sobre esse Rafael Alves, do 'QG da Propina', né? Se ele fala alguma coisa desse delinquente. Fala nada. Protege. Defende. Eu quero ver isso", questionou.
Eduardo Paes também criticou Crivella por ter contratado o ex-deputado federal e ex-secretário de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, que foi investigado por improbidade administrativa. O político teria admitido em conversa com a esposa, ainda em 2011, que teria conta na Suíça.
"Agora tem uma diferença básica entre eu e Crivella. Toda vez que eventualmente uma pessoa que esteja próxima à mim é descoberta com algum tipo de desvio, eu afasto e ponho para longe. O coordenador da campanha do Crivella, o ex-deputado Rodrigo Bethlen, quando eu descobri, quando ele confessou que era um delinquente, que estava cometendo desvios da prefeitura, eu o coloquei para longe de mim. Mas o que ele virou do Crivella? Coordenador e porta-voz da campanha. Então ele traz um sujeito que é criminoso confesso para perto dele", apontou.