Eduardo Paes se encontrou nesta segunda-feira (23) com líderes do PSD, no Centro do Rio - Divulgação
Eduardo Paes se encontrou nesta segunda-feira (23) com líderes do PSD, no Centro do RioDivulgação
Por O Dia
O candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) recebeu nesta segunda-feira (23) o apoio do Partido Social Democrático (PSD) na disputa pelo segundo turno das eleições. O encontro aconteceu na sede do partido, no Centro. Durante a reunião, Paes ressaltou o fato de estar recebendo apoio político de diferentes correntes ideológicas.
“Esse segundo turno é um projeto de unir forças políticas, onde todos querem que a cidade volte a andar para a frente. E por isso estamos recebendo apoio dos mais diferentes partido. Tenho certeza de que no dia seguinte às eleições poderei contar com a bancada dos vereadores para implementar as mudanças que a gente acredita”, explicou Paes.
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O candidato garantiu que o apoio que recebeu dos partidos não tem ligação com a promessa de cargos no futuro. 
"Tenho recebido apoio e manifestação de apoio de diversos partidos. Não dá para cada vez que a gente um apoio as pessoas quererem dizer é para assumir uma secretaria. Nem PSOL quer secretaria de Educação, nem o PT me pediu secretaria nenhuma, nem o PSD me pediu secretaria, ou o PMDB ou os outros que estão nos apoiando. Não tem negociação de cargo. Estamos em um momento histórico, que não é mais só um voto, mas um conjunto de forças da cidade que não aguenta mais o Crivella".
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Revitalização do Centro
Paes criticou a situação de abandono no Centro da cidade e garantiu que vai recuperar a região e torná-la atrativa para atrair o desenvolvimento.
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"O que vimos foi uma degradação, um abando completo do Centro, até antes da pandemia e óbvio que a pandemia veio para agravar esta situação. O que vou fazer é atrair mais empresas para o Rio de Janeiro, fazer com que a cidade volte a ser mais atraentes para negócios e gere mais empregos. O Centro dispõe de uma localização privilegiada e de uma rede de mobilidade privilegiada, precisamos discutir a conversão dos imóveis comerciais para imóveis residenciais".
Eduardo Paes também criticou as constantes ausências do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) nos momentos delicados do Rio.
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“Fiz o meu primeiro turno todo dizendo que o Rio precisa de gestão, de gente que saiba administrar, que tem experiência. Não dá para brincar de novo. Mas esse segundo turno é mais do que isso. Todos nós aqui, além de reconhecer a péssima característica de gestor do Crivella, a gente percebe ali uma pessoa que foi omissa durante esses quatro anos, além de ser incapaz de entender a diversidade da cidade".