Imagens da câmera de segurança mostram que um homem sentou atrás da vítima - Reprodução
Imagens da câmera de segurança mostram que um homem sentou atrás da vítimaReprodução
Por O Dia
Rio - Um furto em um restaurante da rua São José, no Centro do Rio causou dores de cabeça para a nutricionista Ana Carolina Rocha e uma amiga, na tarde da última terça-feira (17). Um homem vestido de roupa social se sentou em uma mesa atrás da jovem de 29 anos e furtou o celular que estava dentro da bolsa da nutricionista. O crime ocorreu dentro de três minutos. Horas depois, a jovem descobriu que o criminoso havia usando seu celular para entrar em aplicativos de bancos e realizou diversas transações financeiras. As informações são do jornal Extra.
A jovem conta que deixou o celular na bolsa para prestar atenção na conversa e percebeu o furto quando foi procurar o celular para checar sua agenda, após a amiga propor que realizassem um evento juntas. Ela também contou que teve a certeza quando uma funcionária confirmou que havia um homem sentado atrás dela. A funcionária relatou que um homem disse que estava esperando alguém, não chegou a pedir nada e saiu rápido. Ana usou o celular da amiga para checar a localização, onde viu o aparelho nas redondezas da rua Uruguaiana, até ser bloqueado.
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Por ter seguro, a nutricionista não ficou tão preocupada. Mais tarde, porém, ela foi alertada pelo banco que haviam sido feitas transações suspeitas em sua conta. A jovem usava apenas a biometria no aplicativo e, mesmo assim, o criminoso conseguiu acessar sua conta e solicitar um empréstimo de R$26 mil reais no Banco do Brasil e realizaram diversas transferências. Já no Nubank, utilizaram o cartão até o limite, e ainda ultrapassaram em R$ 4 mil reais. 
A nutricionista conta que conseguiu resolver rapidamente a situação no Banco do Brasil, já com o Nubank, ela recebeu uma resposta nesta terça-feira (24), uma semana após o ocorrido. De acordo com ela, mesmo com as provas do crime, o banco alegou que a transferência foi feita mediante uso de senha e não poderiam devolver o valor. Após repercussão do caso nas redes sociais, a empresa decidiu ressarcir a vítima.