SMS diz não haver filas para leitos - Estefan Radovicz
SMS diz não haver filas para leitosEstefan Radovicz
Por O Dia
Os casos de covid-19 têm aumentado significativamente a cada semana no Rio de Janeiro. Com os números subindo, a fila de espera por um leito também preocupam. A rede SUS da cidade do Rio já tem mais gente aguardando na fila do que vagas disponíveis. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o sistema público de saúde da capital (rede municipal, federal e estadual) tem 513 pacientes internados em leitos de UTI, chegando a 93% de ocupação. À espera de atendimento, são 77 doentes para 35 leitos.

Neste terça-feira, o estado registrou 113 mortes e 2.145 novos casos da doença, totalizando oito dias de crescimento das médias móveis. Segundo o último boletim, divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde, já são 22.141 mortes e 340.833 casos confirmados da doença. Só na cidade do Rio, já são 132.349 casos registrados e 13.064 óbitos.

Apesar da alta de casos, o governador Cláudio Castro descartou voltar atrás nas medidas de flexibilização. Em coletiva, na tarde de terça-feira, ele afirmou ter feito um pedido de ajuda para que todos fortaleçam as medidas de prevenção.

"Não há nenhuma hipótese de voltarmos atrás na flexibilização. Ou seja, não fecharemos nada neste momento. A nossa ação está clara. É uma ação de conscientização. Fizemos um pacto público para que sejam aumentados os cuidados com as regras de higiene, tanto em relação aos funcionários desses estabelecimentos quanto a clientes", disse Castro.

Novos leitos

O Estado anunciou a ativação de 214 leitos que, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, estão divididos nas seguintes unidades:

Hospital Estadual Anchieta (25), Hospital Universitário Pedro Ernesto (45), Hospital São Francisco na Providência de Deus (60), Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (25), Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (13), Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz (36), e Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (10).