Nova edição do Mapa de Risco indica que 12% da população fluminense vive em região agora com bandeira vermelha - Luciano Belford/Agencia O Dia
Nova edição do Mapa de Risco indica que 12% da população fluminense vive em região agora com bandeira vermelhaLuciano Belford/Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - O Governo do Estado divulgou, na noite desta sexta-feira, que a Região Metropolitana II (que abrange Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Tanguá e Rio Bonito), que até então estava com bandeira amarela (risco baixo), entrou pela primeira vez no patamar de bandeira vermelha — a segunda mais grave —, que significa alto risco de contágio da Covid-19. A Região Metropolitana I (Capital e Baixada Fluminense), que, nas últimas atualizações do Mapa de Risco, era considerada de baixo risco, voltou para a bandeira laranja (risco moderado), junto com Baía da Ilha Grande e Médio Paraíba.
A 10ª edição do Mapa de Risco aponta que 12% da população fluminense vive em região agora com bandeira vermelha. Com isso, diversas atividades antes liberadas, terão que se interrompidas.
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O que será suspenso na bandeira vermelha, além das medidas da bandeira laranja?

as atividades econômicas não essenciais definidas pelo território, avaliando cada uma delas;
definir horários diferenciados nos setores econômicos para reduzir aglomeração nos sistemas de transporte público;
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Já na bandeira laranja, precisam ser cumpridas todas as medidas de distanciamento social já adotadas na bandeira amarela e as seguintes medidas adicionais:

suspensão de atividades escolares presenciais;
proibição de qualquer evento com aglomeração, conforme avaliação local;
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adoção de distanciamento social no ambiente de trabalho, conforme avaliação local;
avaliação da suspensão de atividades econômicas não essenciais, com limite de acesso e tempo de uso dos clientes, conforme o risco no território;
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e avaliação da adequação de horários diferenciados nos setores econômicos para reduzir aglomeração nos sistemas de transporte público.
O estado, de modo geral, ainda permanece classificado em baixo risco da doença, simbolizado pela bandeira amarela, que também é a classificação das seguintes regiões: Baixada Litorânea, Centro-Sul, Noroeste, Norte e Serrana.
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Em todo o estado houve redução nos números de óbitos (18,02%), mas aumento no número de casos (4,98%) da doença na comparação entre as semanas epidemiológicas 46 (08 a 14 de novembro) e 44 (25 a 31 de outubro). A taxa de ocupação de leitos de enfermaria destinados aos pacientes do coronavírus foi de 42,77%, e a de leitos de UTI, 60,83%. Ao todo, seis indicadores são usados no cálculo. Os demais são: a previsão de esgotamento de leitos de UTI, que ficou em 30 dias; e a taxa de positividade para a doença, que ficou em 24,47%.

Em todas as regiões do estado, a taxa de positividade ficou acima de 23,6%. Na Baía da Ilha Grande, chegou a 39,89%, maior índice do estado, seguida pela Região Metropolitana II, em que foi 38,23%, e pela Metropolitana I, onde ficou em 37,54%.

O número de casos aumentou 91,67% na Baía da Ilha Grande e na 28,86% na Região Metropolitana II. Na Baixada Litorânea, o aumento foi de 18,06%. O número de óbitos aumentou 53,85% na Região Metropolitana II; 28,57% na Baía da Ilha Grande; e 7,69% na Região Médio-Paraíba.

O tempo mínimo para esgotamento de leitos de UTI foi registrado na Região Metropolitana I: 17 dias. Na Metropolitana II, o tempo registrado foi de 20 dias. As maiores taxas de ocupação dos leitos de UTI estão nas Regiões Metropolitana II (75,25%), Metropolitana I (73,14%) e Noroeste Fluminense (70,45%).

Cada nível de risco representa um conjunto de recomendações de isolamento social. As bandeiras e os riscos relacionados variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).