Cremerj - Reprodução internet
CremerjReprodução internet
Por Beatriz Perez
Rio - A Comissão de Saúde Pública do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) assinou uma nota técnica, na segunda-feira, 30, devido ao aumento de casos da Covid-19, no mês de novembro. O documento foi enviado às autoridades sanitárias e aos gestores públicos do estado do Rio de Janeiro, pedindo medidas cabíveis e urgentes de proteção e segurança para a população carioca e fluminense.
O presidente do Cremerj, Walter Palis, disse que a nota foi um primeiro movimento. E que na próxima semana, se o conselho não obtiver retorno, realizará fiscalizações e tomará outras providências. "Este é um alerta, para demonstrar boa vontade e que a gente está vigilante. Não vamos esperar a coisa chegar a um ponto crítico para fiscalizar e demandar outras providências, tomando medidas éticas e legais, com apoio de outras instituições, como Ministério Público e Defensoria Pública", explica Palis.
Publicidade
O Cremerj ressalta que muitos médicos têm alertado à entidade sobre uma sobrecarga, nas unidades de saúde, de pacientes com sintomas da doença. O Conselho pede o reforço de insumos e de recursos humanos, além da conscientização da população e de garantia de equipamentos de proteção pessoal para os profissionais.
"A gente pede que reponham o efetivo de profissionais em número adequado, que abram leitos equipados e que informem à população para as dificuldades que estão sendo enfrentadas. Para que não fique a falsa ideia de que está tudo sob controle, de que os hospitais têm recursos e insumos, o que não é uma realidade neste momento", cobra o presidente do Cremerj.

No texto, o Cremerj considera, principalmente, o aumento exponencial do número de casos da Covid-19 no estado, que vem sendo considerada como uma possível segunda onda de contaminação. O Conselho ainda relembra a flexibilização das medidas de controle da pandemia, como a reabertura de comércios, praias e eventos, além da intensificação do uso do transporte público; e a desmobilização de leitos, recursos humanos e insumos promovidos pela rede pública em decorrência da anterior diminuição do número de casos de infectados pelo novo coronavírus.

“Também pedimos que as autoridades nos informem sobre as reais demandas recorrentes na rede pública e privada, principalmente em relação ao número de leitos ocupados em UTIs e enfermarias e de pacientes que esperam por vagas no sistema de regulação”, frisou o presidente do Cremerj.
Publicidade
reiterando esse momento prévio para demonstrar boa vontade e que a gente está vigilante. nao vamos esperar a coisa chegar a ponto crítico pra fiscalizar e demandar. Tão logo a gente receba nessa semana a gente visita unidades e constatando e tomando medidas éticas, legais, com ajuda de outras instituições, MP, defensoria,