
Investigações apontam que os agentes usavam a 28ª DP (Campinho), na Zona Norte do Rio, como faixada para cometer os crimes. Segundo o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), os agentes e mais um comparsa realizavam cobranças de motoristas que usavam veículos irregulares.
Segundo a denúncia do Ministério Público, os policiais se valiam do cargo e aproveitavam para fazer ameaças ou restrição de liberdade das vítimas. Quem não cumpria as ordens, recebia voz de prisão. Além disso, eles aproveitavam do aparato funcional, entre viaturas e armas, para praticar os crimes.
Os policiais estiveram na delegacia entre os anos de 2015 e 2017. A denúncia foi feita, em 2017, por um informante, através de delação premiada. Em junho do mesmo ano, o denunciante foi assassinado em circunstâncias ainda não esclarecidas.
A justiça do Rio expediu mandados de prisão contra os policiais civis Rogério Teixeira de Aguiar, Joel Tonassi de Oliveira, Vladimir Machado, Vinicius Lando Forni ('Gaúcho''), Leonardo Alexandre Silvano de Andrade e contra o civil Carlos Augustus Lima da Cruz Junior.
Além disso, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em diferentes endereços.