Cláudio Castro afirma que Rio já está com plano de imunização pronto
Governador em exercício destacou que o Estado possui R$ 600 milhões que serão destinados para a imunização
O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou, no programa Balanço Geral, da Rede Record, desta terça-feira, que o Estado já possui um plano de vacinação detalhado para conter a pandemia da Covid-19. Para isso, o governo do Estado ainda precisa do aval da Anvisa para prosseguir com a estratégia, mas já admitiu que há R$ 600 milhões que serão inteiramente destinados para a imunização. O dinheiro disponível seria resultado do caixa positivo que o Estado deve fechar este ano.
"Esse não é um debate político, é 100% técnico. O que tenho dito é que estou em diálogo diariamente com o Ministério da Saúde e com a Anvisa. Estamos esperando que as primeiras vacinas sejam cadastradas por eles e estamos em diálogo com várias empresas dessas. Nós não anunciamos ainda porque, na minha visão, eu só posso anunciar de quem for comprar depois que a Anvisa liberar. Sempre foi feito assim em qualquer governo de qualquer coloração partidária. Nós já estamos com nosso plano estadual de imunização pronto, inclusive, com faseamento. Assim que a primeira vacina estiver cadastrada e pronta, a gente vai nela para saber e vão ser dois critérios simples: capacidade de entrega e a Secretaria Estadual de Saúde entender qual que tecnicamente é a melhor", disse Castro.
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Por enquanto, o governador em exercício afirmou que, neste momento, a maior missão é aumentar a quantidade de leitos, que já cresceu em 380 na rede estadual, e evitar que a cidade precise fechar de novo durante o verão.
"E vamos chegar a 400, 500, 600, o que precisar. Enquanto este número estiver atendível, estaremos avaliando esse número quase todo dia. Todo dia eu recebo os números, a gente vai olhando o que precisa e o que não precisa, e fazendo uma grande campanha para que as pessoas, por favor, usem máscara, saiam de casa com o seu álcool gel", afirmou Castro.
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O governador destacou ainda: "Na época da crise, você tinha muito mais leitos por causa dos hospitais de campanha, e a gente estima que mais ou menos 1.300 leitos foram desmobilizados depois que melhorou, e você tinha hospitais totalmente dedicados ao Covid. Não dá pra gente ficar fazendo alarde por causa da economia, do verão que vem aí. Quando a gente fala em economia, as pessoas acham que a gente está falando do grande empresário. Mas a gente está falando do pobre, do carregador... É uma cadeia enorme".
Por fim, Castro revelou que conversou com bares, restaurantes, shoppings e mercados para que não parassem de alertar os funcionários sobre as medidas sanitárias do momento, como a disponibilização de álcool gel na entrada dos estabelecimentos.
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"Estou cobrando a cadeia produtiva para que nos ajude isso para que a gente não seja obrigado a fechar. A população tem que ajudar. Estamos fiscalizando duramente os evento. Só nas últimas duas semanas, quase cem eventos foram fechados e estamos agindo também na liberação. Quem não estiver respeitando, não terá o seu evento liberado", concluiu.