Hospital de Campanha do Riocentro - Arquivo Pessoal
Hospital de Campanha do RiocentroArquivo Pessoal
Por O Dia
Rio - A Secretaria Municipal de Saúde informa que no início da tarde desta quarta-feira há uma fila de 420 pessoas que aguardam transferência para leitos na capital e na Baixada Fluminense para tratar a covid-19. Destas, 193 pacientes aguardam em vaga em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). A fila aumentou em 445% em duas semanas. No dia 25 de novembro, 77 pessoas aguardavam uma vaga para leito de covid-19.
A pasta destaca que as pessoas que aguardam leitos de UTI estão sendo assistidas em leitos de unidades, com monitores e respiradores.
Publicidade
A taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 na rede SUS - que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais - no município é de 91%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 87%.
Publicidade
A rede municipal possui 918 leitos para Covid-19. Deste total, 288 são leitos de UTI.

Nas unidades da rede municipal, há 687 pacientes internados, sendo 280 em UTI.

A rede SUS na capital tem 1428 pessoas internadas em leitos especializados, sendo 576 em UTI.

Abertura de leitos
A Prefeitura do Rio diz que trabalha para aumentar a oferta de leitos dedicados à Covid-19. O município promete abrir 220 leitos dedicados ao tratamento da doença, que serão distribuídos entre os Hospitais Municipais de Campanha, no Riocentro, e o Ronaldo Gazolla. A rede municipal de Saúde já contará com novos leitos a partir da próxima semana.

O Hospital de Campanha da Prefeitura abrirá 170 leitos de enfermaria nos próximos quinze dias. Outros 50 leitos de UTI serão abertos em até três semanas - ao ritmo de 20 por semana - assim distribuídos: 30 no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla e 20 no Hospital de Campanha.

Atualmente, a rede municipal conta com 918 leitos Covid, 288 deles de UTI.
Publicidade
Salários atrasados
Em meio à saturação de leitos na Rede Municipal de Saúde com o aumento de casos da covid-19, milhares de funcionários estão com salário atrasado e vão trabalhar com incertezas. Profissionais de saúde contratados pela empresa pública RioSaúde, que administra 180 das 326 unidades da rede, estão com o salário de novembro atrasado. A situação se repete em algumas Organizações Sociais. É o caso da OS Cruz Vermelha que administra o Hospital Albert Schweitzer em Realengo, Zona Oeste do Rio.
Publicidade
A Prefeitura informou em nota que a previsão é que os pagamentos sejam realizados até a semana que vem. "Representantes das Secretarias Municipais de Fazenda e de Saúde se reuniram para tratar do pagamento da Rio Saúde, empresa Municipal vinculada à SMS. As secretarias trabalham para equacionar a questão", diz o texto.