Nelson Freitas conta toda a sua rotina em meio à pandemia: curta, longa, vídeos educativos e até canal no YouTube - Alle Vidal / Divulgação
Nelson Freitas conta toda a sua rotina em meio à pandemia: curta, longa, vídeos educativos e até canal no YouTubeAlle Vidal / Divulgação
Por O Dia

A versatilidade é uma das características do ator Nelson Freitas, que já passou por diversos gêneros da dramaturgia: humor, drama, época, além de saber cantar e dançar. Nessa pandemia, ele, que mora na Barra, optou por se dedicar aos projetos pessoais, como o cinema. Atualmente, está fazendo campanha para que todos apoiem o short movie I'm Sorry Honey, do qual faz parte do elenco e aborda um tema que cada vez mais ganha espaço na mídia e na sociedade: a violência doméstica.

"A história do curta é sobre um relacionamento abusivo com um fim trágico e que acontece muito mais do que imaginamos. De acordo com pesquisas que fizemos com algumas instituições, a incidência de violência doméstica contra a mulher aumentou barbaramente na pandemia, e os registros são apenas das pessoas que tiveram a coragem de denunciar. Meu personagem é o Rick, o vetor dessa agressividade toda. Ele já começa o filme tentando minimizar a importância da sua mulher, interpretada pela atriz Susy Rego, com as amigas, que é a violência psicológica. Geralmente, a violência física está muito atrelada a essa violência psicológica. Não existe em nenhum momento, agressão física para com ela, mas o final é trágico e retrata a infeliz realidade", detalha.

O vídeo concorreu a quatro prêmios, na maior competição de curta-metragem do mundo, o My Rode Reel, da Austrália. Além disso, está filmando em algumas cidades do Brasil o longa de ação Tração, de André Luiz Camargo, que envolve corrupção e competições de motos. Na trama, ele interpreta um empresário rico. E ainda tem o filme Nina, de Samuel Machado. A obra, filmada na Bahia, está sendo finalizada.

E pensa que acabou? É claro que não. O ator também está na pré-produção do filme A Parada, escrita por Marcelo Vindicatto, dirigida pelo José Lavigne e com supervisão de Cacá Diegues; e está gravando a série educativa Télos, idealizada pela startup de educação, homônima, da empresária Gabriella de Castro. A ideia é ajudar alunos do Ensino Médio, universitários e recém-formados, através dos conteúdos de temas abordados como empreendedorismo, marketing digital, investimentos e tecnologia. E mais, na pandemia ele ainda criou um canal no YouTube.

"Costumo dizer que criei o canal para soltar a minha voz rouca cantando sucessos antigos clássicos, standards e falar sobre as músicas, seus compositores e intérpretes. O YouTube é um terreno, por mim, ainda pouco explorado, e estou começando a entender a ferramenta, o algoritmo e levar um pouco de leveza e alegria para quem me segue nas redes sociais e é isso que estamos precisando nesse momento tão difícil e inusitado em que vivemos", finaliza.

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