Assassino de juíza é transferido para cadeia de Benfica
Um exame de corpo de delito e audiência de custódia estavam previstos para acontecer até o fim desta sexta-feira
Rio - Paulo José Arronenzi, de 52 anos, o homem que matou sua ex-companheira a facadas na frente das filhas nesta quinta-feira na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, foi transferido nesta sexta-feira da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte. Nesta tarde, o engenheiro alegou que faz uso de remédios controlados, além de participar de sessões de terapia.
Um exame de corpo de delito foi feito e audiência de custódia terminou às 15h07 desta sexta-feira. Ele teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva pela juíza Monique Brandão.
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Em entrevista ao DIA, Adailton Moraes, um guarda guarda municipal que esteve na ocorrência, disse que o assassino não demonstrou qualquer tipo de arrependimento.
"Fomos até o local e a vítima já estava inconsciente e sangrando muito em vários lugares. Ele [Paulo] não reagiu a prisão e também não demonstrou qualquer tipo de arrependimento. Com ele havia uma mochila onde encontramos algumas facas, remédios e documentos. Ele possuía cortes nas mãos e foi encaminhado ao Hospital Lourenço Jorge. Depois daí, levamos ele para a Divisão de Homicídios da Capital na Barra da Tijuca, onde foi feito o registro de ocorrência", conta Adailton.
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A Polícia Civil informou que a vítima havia feito um registro de ameaça e lesão corporal contra o ex-marido em setembro deste ano. Na época, ela chegou a ter escolta policial concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), mas logo pediu a suspensão.
Em nota, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) divulgou um comunicado e lamentou profundamente a morte da juíza.