Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e Fernando - Arquivo Pessoal
Da esquerda para a direita: Alexandre, Lucas e FernandoArquivo Pessoal
Por RAI AQUINO
Rio - A mãe de Alexandre da Silva, de 10 anos, diz que está com o "coração apertado" desde o desaparecimento do filho, no fim da manhã de domingo. Alexandre, o primo Lucas Matheus da Silva, 8, e Fernando Henrique Ribeiro Soares, 11, não dão notícias para as famílias há dois dias. Os três são moradores do bairro Jardim Dimas Filho, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
"Estou com o coração apertado, porque eles não aparecem e não sei como eles estão e onde estão", lamenta a babá Rana Jéssica, 30.
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Rana conta que o filho Alexandre, o primo Lucas e o amigo Fernando Henrique estavam brincando em um campo de futebol, estiveram na casa dela para tomar café e depois não foram mais vistos.
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"Eu estava dormindo, mas minha mãe viu que eles foram lá em casa tomar café e saíram de lá com o pão ainda na boca. Os colegas falaram que eles estavam indo para a Feira de Areia Branca", narra.
A feira fica a cerca de 2 km da residência dos meninos. A babá diz que eles não costumam ir ao local sozinho. Nas vezes em que estiveram por lá, foram com o irmão dela, que é vendedor.
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"Eles ainda chamaram outros amigos, que não quiserem ir e foram sozinhos. Mas não sei o que eles foram fazer lá", afirma.
As famílias do três meninos registraram o desaparecimento deles na 54ª DP (Belford Roxo). Até então, a Fundação para a Infância e Adolescente (FIA) divulgou um cartaz com as fotos deles para ajudar a locacalizá-los. Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiros deles pode entrar em contato com os seguintes telefones da FIA: (21) 2286-8337 ou (21) 98596-5296.
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"Eles podem ter se perdido ou entrado no carro de alguém, porque eles sempre vão para casa caçar almoço e nesse dia não foram", conta Rana.
Apesar de ter sido registrado na 54ª DP, o caso dos meninos foi encaminhado para o setor de desaparecidos da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Os pais deles foram ouvidos por lá ontem.
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"Todo registro de desaparecimento na Baixada é remetido para a DHBF. Existe o setor de descoberta de paradeiros, específico para investigação de desaparecimento", o delegado Uriel Alcântara, titular da DHBF, disse ao DIA.