Em um áudio, um rapaz explica que o "recruta" (termo usado por militares para se referir a agentes novatos) combinou com os criminosos a entrega da arma, que foi feita durante o rodízio entre os soldados que estavam trabalhando durante a madrugada. "Ele foi ali para a passarela, aí o carro encostou e ele entregou o fuzil. Aí o maluco meteu o pé", explicou o homem, que afirma também estar de serviço.
Por conta disso, os comandantes de todos os quartéis da Vila Militar teriam acionado os militares de serviço à comparecerem em suas respectivas unidades de lotação, ainda segundo áudios que circulam nas redes sociais. O objetivo seria descobrir para quem o armamento foi entregue e para onde ele foi levado.
Em nota, o Comando Militar do Leste (CML) informou que um procedimento judicial foi aberto para apurar o fato ocorrido. "O Comando Militar do Leste está empenhado na resolução do caso, ressaltando que o Exército Brasileiro não compactua com qualquer tipo de conduta ilícita por parte de seus integrantes, repudiando veementemente atitudes e comportamentos em conflito com a lei, com os valores militares e/ou com a ética castrense.