Secretários municipais do Rio de educação, Renan Ferreirinha, e saúde, Daniel Soranz, se reuniram para discutir possível retorno presencial na rede de ensino  - Divulgação / Secretaria Municipal de Educação do Rio
Secretários municipais do Rio de educação, Renan Ferreirinha, e saúde, Daniel Soranz, se reuniram para discutir possível retorno presencial na rede de ensino Divulgação / Secretaria Municipal de Educação do Rio
Por Thuany Dossares
Rio - Um dia depois do prefeito Eduardo Paes declarar que deseja o retorno presencial às aulas na rede municipal de ensino, os secretários de educação, Renan Ferreirinha, e Daniel Soranz, de saúde, se reuniram, na tarde deste domingo, para encontrar medidas para essa retomada das atividades.

Três métodos já foram definidos nesse primeiro encontro: um protocolo sanitário, um sistema integrado de monitoramento de casos de covid e um plano contingência para as unidades escolares do Rio. A ideia é evitar a contaminação por coronavírus nas escolas, creches e EDIs, garantindo assim o retorno das aulas com segurança para professores, funcionários e alunos.

"O protocolo é muito importante, pois vai definir o “como” as aulas vão voltar, irá estabelecer a estrutura e as medidas de prevenção que são necessárias para isso acontecer. Depois é que vamos falar no “quando” as aulas poderão voltar", comentou Renan Ferreirinha.

O calendário escolar será anunciado nesta semana pelo secretário de educação, com a data do início do ano letivo, que provavelmente, começara ainda de maneira remota. De acordo com a assessoria de imprensa da pasta, Ferreirinha e Soranz conversaram sobre a integração de dois sistemas: o “Avisos”, que é usado na rede municipal de Ensino e recebe também notificações de casos de alunos contaminados pela Covid, e o sistema da Secretaria Municipal de Saúde, que alcança os casos de toda a cidade.

"Essa integração vai abranger não só alunas e alunos, mas professores, demais profissionais da Educação e toda a comunidade escolar. Com um sistema integrado, vamos reduzir as chances de duplicação de casos, que alteram bastante as análises, e saberemos com maior clareza que medidas devem ser tomadas pela Saúde diante do surgimento de novos casos. Se soubermos, por exemplo, que uma escola registrou 3 casos, a Saúde já terá conhecimento e poderá agir mais rapidamente", explicou Ferreirinha.

Segundo a secretaria municipal de Educação, até meados de janeiro, a pasta ira consultar o Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19, formado por pesquisadores, cientistas e especialistas em Saúde, e ouvir a comunidade escolar para só então definir quando as aulas presenciais poderão ser retomadas.