Rio - "Eu peço que me ajudem na divulgação desse vídeo e que ele caia nas mãos de quem fez isso com meu filho. Não interessa quem foi, pois não vai trazer ele de volta. Eu só quero me despedir do meu filho, queria dar um enterro digno para ele. Só posso dizer que minha vida acabou, eu quero me despedir do meu filho e dizer o quanto eu o amo e vou amar para o resto da vida".
O desabafo, em tom de desespero, é feito nas redes sociais pela dona de casa Izalene Dias, mãe do paraquedista do Exército Brasileiro Carlos Gabriel Rosa, de 20 anos, que está desaparecido desde a noite da última terça-feira (26), quando foi visto pela última vez no bairro Monjolos, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
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Segundo informações recebidas pela família, o militar teria sido baleado por criminosos da localidade conhecida como 'Campo do Canequinho' e colocado no porta malas de um carro roubado e levado para o interior da favela.
Em busca por resposta pelo paradeiro do filho, Izalene decidiu gravar um vídeo de quase cinco minutos e colocou em sua página no Facebook pedindo ajuda para poder se despedir do filho.
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"Peço por favor para essas pessoas que fizeram isso com meu filho. Sei que vocês também tem família, sei que tem um pouco de humanidade em vocês".
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Investigações
As investigações do desaparecimento do militar estão sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. Agentes do Núcleo de Descoberta e Paradeiro estão em contato com a família e realizam diligenciais para localizar a vítima.
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Neste sexta-feira (29), um corpo foi encontrado no bairro Pacheco, em São Gonçalo. A polícia não conseguiu identificar a vítima, mas fará exames para saber se são os restos mortais do paraquedista.
Em nota, a Secretaria Estadual de Polícia Civil disse que as investigações estão em andamento.
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Procurado pelo O DIA, o Comando Militar do Leste informou que Carlos Gabriel da Rosa, não faz parte do quadro de integrantes do Exército desde o dia 13 de janeiro deste ano, pois foi licenciado por término de serviço militar obrigatório.
