Celular apreendido nesta última terça-feira após mandado de busca e apreensão feito pela 28° DP - Divulgação/Polícia Civil
Celular apreendido nesta última terça-feira após mandado de busca e apreensão feito pela 28° DPDivulgação/Polícia Civil
Por O Dia
Rio - O detento Rômulo Tavares Pereira, de 26 anos, ameaçou sua tia de dentro do presídio por meio de um telefone celular. Lotado na Cadeia Pública Juíza Patrícia Lourival Acioli, em São Gonçalo, ele enviou mensagens para as redes sociais da filha da vítima com frases de ódio e intimidações.
De acordo com a investigação, a motivação para o crime foi Rômulo crer que sua tia teria realizado um ritual para prejudicá-lo. Nesta última terça (2), policiais da 28ª DP (Campinho) cumpriram um mandado de busca e apreensão no presídio, encontrando o celular utilizado para fazer as ameaças. O inquérito foi relatado e o caso está na justiça.
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A investigação começou após a tia de Rômulo comparecer à 28ª DP para prestar depoimento sobre as ameaças que estava recebendo do sobrinho. Após a denúncia, o detento passou a ser monitorado ao longo de quatro meses.
Apesar da suposta motivação para o crime ter sido ódio religioso, a vítima disse aos investigadores não entender os motivos que levaram o sobrinho a ameaçá-la e negou que tenha feito algo contra ele. Em uma das conversas que ela apresentou à polícia, o detento teria escrito que "a terra do cemitério que você usou para fazer macumba para a gente...pode servir para você".
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Os investigadores informaram que encontraram o aparelho sem o chip e bloqueado por senha, o que dificultava a análise. Por conta disso isso, a Polícia Civil periciou o conteúdo das ameaças. No entanto, por meio da colaboração da vítima, os agentes informaram ter material suficiente e o detento pode ser enquadrado na lei Maria da Penha.
Rômulo é acusado por crimes como roubos, porte de arma e formação de quadrilha. Agora, ele foi indiciado por mais um crime, desta vez, por ameaça. A juíza Cláudia Garcia de Couto Maia, do 16º Juizado Especial, responsável pelo caso, estipulou diversas medidas cautelares contra o preso. A esposa de Rômulo, que não teve o nome divulgado, também foi apontada pela vítima como autora das ameaças e será investigada.