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"A gente voltou a passar um momento difícil frente à pandemia. As unidades pediátricas já se preparam até para um possível colapso porque, com a chegada do outono, já começam a aparecer as doenças comuns nesta época, as respiratórias, que acometem muito as crianças. Agora, é uma realidade que a pandemia está aí, não acabou, apesar da chegada de vacinas. A ocupação nesta época do ano de serviços pediátricos já é mais alta por conta de outros tipos de vírus, as crises de asma... Então, somada à pandemia, a gente está se preparando para um possível aumento da taxa de ocupação e para lidar com o maior número de pacientes internados.
Além disso, a internação pediátrica dá o direito a um acompanhante. Porém, como a covid tem um alto potencial de transmissibilidade, a visitação fica restrita. É um quadro muito ruim para o psicológico da criança e da família porque nessas internações são liberados somente o pai e a mãe, e elas têm outros convívios, com tios, irmãos, avós.... É uma internação muito delicada, fora a gravidade e a potencialidade que o quadro pode vir a apresentar".