Júlia Emilio Mello Lotufo, viúva do ex-PM e miliciano Adriano da Nóbrega, foragida da justiça
Júlia Emilio Mello Lotufo, viúva do ex-PM e miliciano Adriano da Nóbrega, foragida da justiçaDivulgação
Por Anderson Justino
Rio - O Portal dos Procurados, vinculado ao Disque Denúncia, divulgou nesta segunda-feira (29) um cartaz com a foto de Júlia Emilio Mello Lotufo, viúva do ex-PM e miliciano Adriano da Nóbrega, para ajudar o Ministério Público do Rio com informações que levem ao seu paradeiro. Foragida da justiça, ela é apontada em investigações como responsável por uma organização criminosa que lavava o dinheiro do marido, até mesmo após sua morte, em fevereiro do ano passado.  
Conhecida como a primeira dama do 'Escritório do Crime' - grupo de matadores comandados por Adriano da Nóbrega -, Júlia Lotufo tem mandados de prisão em aberto pelo crimes de organização criminosa e lavagem ou ocultação de bens.
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Durante as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os promotores do MP-RJ encontraram uma planilha com a movimentação financeira do bando. Somente no mês de maio de 2019, houve movimentação de pouco mais de R$ 1,8 milhões, em transações ilegais, na conta de uma empresa laranja que tinha como um dos sócios o soldado da Polícia Militar Rodrigo Bitencourt Fernandes Pereira do Rego, preso na Operação Gárgula, na semana passada. 
Além de Rodrigo, outro PM também era investigado por fazer parte da quadrilha. O 2º sargento Luiz Carlos Felipe Martins, de 50 anos, conhecido pelo apelido de 'Orelha', amigo pessoal de Adriano da Nobrega, era apontado como seu braço direito e controlador das finanças. Orelha só não foi preso porque morreu dois dias antes da operação, ao sofrer um ataque a tiros na porta de casa, em Realengo, na Zona Oeste do Rio.
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MEDO DE MORRER
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Por conta disso, a defesa de Julia Lotufo entrou na justiça pedindo que o seu mandado de prisão seja revogado. 
Apesar da conclusão das investigações, a defesa da viúva nega as acusações.