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BRT em números: saiba quais são os problemas atuais e as metas propostas pela intervenção municipal

Principal desafio é aumentar a frota até setembro. Atualmente, há duas vezes mais ônibus quebrados do que circulando nas ruas

Reunião sobre melhorias no BRT com o presidente da Câmara do Rio, Carlo Caiado (DEM), a Comissão de Transportes e o prefeito Eduardo Paes
Reunião sobre melhorias no BRT com o presidente da Câmara do Rio, Carlo Caiado (DEM), a Comissão de Transportes e o prefeito Eduardo PaesEduardo Barreto
Por Yuri Eiras
Rio - Quem pega o BRT diariamente sente na pele, literalmente, o sufoco de não conseguir sequer se mover por conta da superlotação. O sistema tem sofrido há anos com o déficit de ônibus, o fechamento de estações e os frequentes acidentes. Desde o fim de março, a prefeitura assumiu a administração do modal com a intenção de melhorar aspectos estruturais.
Para isso, o prefeito Eduardo Paes enviou na última segunda-feira (5) um projeto de lei à Câmara de Vereadores para que a prefeitura invista recursos próprios em melhorias no BRT. Esse valor seria devolvido aos cofres públicos no futuro, pela atual concessionária.
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Nos primeiros 15 dias sob o comando do BRT - assumiu em 23 de março -, a intervenção pontuou em levantamento que o principal problema é a degradação da frota. Segundo o balanço, há hoje 120 articulados em operação e 297 nas garagens, mais que o dobro dos que circulam. Desses 297, 56 estão "inoperantes e têm previsão de retorno em seis meses". Outros 94 estão "tecnicamente retidos", e podem voltar em um prazo de três meses. Há ainda 27 veículos "retidos com baixo investimento e possibilidade de retorno mais rápido às ruas". O índice de quebras é de 67%.
A meta inicial estipulada pela secretaria de Transportes é adicionar mais 30 ônibus nas ruas até o início de abril, chegando a 150 operantes. Em maio, o sistema pode operar com 173; em junho, 199, e por fim 241 articulados no início de setembro, data final da intervenção.
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A depredação de estações foi um problema pontuado nos últimos anos pela então concessionária que administrava o BRT. Os frequentes atos de vandalismo fizeram várias estações encerrarem as atividades, o que fez lotar tantas outras e, novamente, inflar o sistema. Segundo a intervenção, são 88 estações abertas e 46 fechadas - 15 na TransOeste Lote 0, 20 na TransOeste Cesário de Mello, 11 na TransCarioca e 5 na TransOlímpica. A meta é reabrir até 31 estações.
No levantamento apresentado à Câmara, a intervenção do BRT pontuou que quase R$ 1 milhão (R$ 885 mil) são gastos com conserto de estações. Gasta-se consertando quase tanto quanto operando o sistema (R$ 969 mil).
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Projeto de investimento da prefeitura não será votado nesta terça; vereadores e secretários se reúnem na quinta
O colégio de líderes da Câmara de Vereadores do Rio vai se reunir, na próxima quinta-feira (8), com secretários municipais para discutir o projeto de financiamento municipal na intervenção do BRT. No encontro, a prefeitura deve apresentar uma planilha dos custos de operação do sistema.
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A Câmara aprovou a reunião para a próxima quinta-feira, às 11h. Estarão na mesa de discussão, além de vereadores, o secretário municipal de Fazenda, Pedro Paulo, a secretária de Transportes, Maína Celidonio, e a interventora do BRT, Cláudia Secin, nomeada quando a prefeitura assumiu o sistema, em 23 de março.
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Por Yuri Eiras
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Para isso, o prefeito Eduardo Paes enviou na última segunda-feira (5) um projeto de lei à Câmara de Vereadores para que a prefeitura invista recursos próprios em melhorias no BRT. Esse valor seria devolvido aos cofres públicos no futuro, pela atual concessionária.
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A meta inicial estipulada pela secretaria de Transportes é adicionar mais 30 ônibus nas ruas até o início de abril, chegando a 150 operantes. Em maio, o sistema pode operar com 173; em junho, 199, e por fim 241 articulados no início de setembro, data final da intervenção.
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No levantamento apresentado à Câmara, a intervenção do BRT pontuou que quase R$ 1 milhão (R$ 885 mil) são gastos com conserto de estações. Gasta-se consertando quase tanto quanto operando o sistema (R$ 969 mil).
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