Caso Henry: investigadores apuram interferência financeira sobre testemunhas
Segundo a Polícia Civil, babá do menino Henry vive padrão de vida acima do seu salário
Rio - A Polícia Civil vai apurar se houve interferência financeira sobre algumas testemunhas que prestaram depoimento no caso que investiga o morte do pequeno Henry Borel, de 4 anos. Nesta quinta-feira (8), agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) prenderam o vereador Dr. Jairinho e a namorada dele, mãe do menino, Monique Medeiros. Os dois são investigados pelo crime.
O Dia apurou que um desdobramento da investigação segue a linha de que Jairinho usou da sua influência financeira para interferir no depoimento de possíveis testemunhas do caso, principalmente sobre a babá do menino, Thayná de Oliveira Ferreira.
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Segundo as investigações, a profissional contratada para cuidar de Henry tem um padrão de vida acima do seu salário. A babá mora na Zona Oeste do Rio e trabalhava há pouco tempo para casal. O delegado Henrique Damasceno, titular da delegacia da Barra da Tijuca, disse que a babá mentiu em seu depoimento, ao dizer que não sabia sobre as agressões sofridas pelo pequeno Henry. Ela não foi indiciada.
Foi ela quem alertou a mãe sobre as torturas de Jairinho contra a criança. Segundo investigadores, os prints foram apagados do celular de Monique, mas foram encontrados em uma galeria de imagens da mãe de Henry.
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