Prefeitura do Rio realiza ação para derrubar construções irregulares na Zona Oeste
Prefeitura do Rio realiza ação para derrubar construções irregulares na Zona OesteDivulgação / Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Por O Dia
Rio - A Prefeitura do Rio realizou uma ação, nesta quinta-feira, para a remoção de quatro construções irregulares, que feriam a lei de crimes ambientais, além de cercas e mourões de demarcação de lotes na Praça Seca, Zona Oeste do Rio. Um lixão clandestino no mesmo terreno também foi fechado. Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, grupos criminosos organizados estão por trás da exploração das atividades na região.
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Ainda segundo a pasta, a tática normalmente usada pelos criminosos na região é ocupar uma área pública com moradores e depois expulsá-los para construir boxes comerciais, já que se trata de uma via de grande circulação de pessoas e veículos. O tamanho da área invadida é de cerca de 10 mil metros quadrados e fica Rua Cândido Benício, em frente à Vila Olímpica de Mato Alto na Praça Seca.

No fechamento do lixão, os agentes recolheram 7 toneladas de resíduos descartados irregularmente. Esta é a segunda ação da Defesa Ambiental em um intervalo de 33 dias no local. Em março foram recolhidas 20 toneladas. Além dos agentes da Secretaria de Meio Ambiente, participam da ação a Subprefeitura de Jacarepaguá, a Comlurb, a CET-Rio e policiais militares do 18º BPM (Jacarepaguá). O Centro de Controle de Zoonoses retirou 50 porcos do local.

A pasta ressalta que o descarte irregular de resíduos causa enchentes, perda de infraestrutura de drenagem por entupimento de galerias e assoreamento de canais na região, além da poluição visual e aumento dos custos da administração pública para fazer a retirada. Os resíduos encontrados no local eram compostos por diferentes tipos de materiais usados em reformas, reparos e demolições de obras. Havia também entulho de escavação de terrenos. 

A Secretaria municipal de Meio Ambiente estima que sejam geradas, diariamente, cerca de 2,7 mil toneladas de resíduos de construção civil na cidade do Rio. Desse total, 1,5 mil toneladas seriam despejadas irregularmente em vazadouros clandestinos ou vias públicas.