Paralisação dos funcionários adiantou o fim das operações da Viação Acari
Paralisação dos funcionários adiantou o fim das operações da Viação AcariReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - A Rio Ônibus emitiu um comunicado, nesta segunda-feira (03) informando que não há previsão para restabelecimento dos serviços prestados pela Viação Acari. Na sexta-feira, rodoviários da empresa fizeram uma paralisação para reivindicar 45 dias de salários atrasados. O sindicato destaca que já solicitou uma reunião com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) para definir como será feita a cobertura das linhas deixadas pela Acari.
A Rio Ônibus também alegou que a crise entre as empresas de ônibus da cidade extrapola o poder de ação dos consórcios e "busca participação da Prefeitura na busca por soluções, já que outras viações se encontram na mesma situação da Acari".
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Segundo Rodrigo Lisboa, um dos rodoviários que participou da paralisação da última sexta-feira, o dono da empresa pediu mais 24 horas para definir como serão feitos os pagamentos. "Acabamos de ter uma reunião com o sindicato em que, o dono da Viação Acari disse que vai fazer uma reunião com a Rio Ônibus, terça, às 10h, para definir como será realizado o pagamento dos funcionários, se isso pode ser jogado para a Prefeitura"
No sábado, a SMTR informou que recebeu um ofício do consórcio Internorte requisitando uma reunião para tratar das linhas operadas pela Viação Acari, nesta segunda-feira. A pasta afirmou que cabe ao consórcio a responsabilidade pela operação das linhas e pelo gerenciamento das empresas que integram o grupo. "Os itinerários deverão ser supridos para não deixar os usuários desassistidos. O cumprimento do contrato do consórcio com a prefeitura será fiscalizado", finalizou.
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Confira a nota da Rio Ônibus na íntegra:
"A crise extrapola o poder de ação dos consórcios e busca participação da Prefeitura na busca por soluções, já que outras viações se encontram na mesma situação da Acari. O Rio Ônibus já solicitou reunião com a SMTR. A paralisação dos rodoviários na sexta-feira precipitou o encerramento das atividades da empresa, cujas linhas não têm previsão de restabelecimento. Os consórcios entendem que os prejuízos e desconforto causados aos milhares de passageiros afetados poderiam não acontecer, caso as solicitações de atenção ao setor tivessem sido responsavelmente analisadas pelo Poder Púbico, principalmente ao longo da pandemia. Sobre operação, ressaltamos que a maior parte dos trechos atingidos contam com linhas paralelas capazes interligar seus respectivos pontos de partida e destino."