Tribunal de JustiçaReprodução
Uma reunião, realizada nesta terça-feira (8/6), deu início aos preparativos do mutirão. O encontrou teve a presença de Abicair, da presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (Coem), desembargadora Suely Lopes Magalhães, do juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça Luíz Eduardo de Castro Neves, além de dois juízes integrantes da Comaq e 14 juízas de violência doméstica do estado.
Com um acervo atual de 11 mil processos - 800 deles aguardando audiência -, o Juizado Especial de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Leopoldina recebe cerca de 550 processos por mês e atende moradores do Complexo da Maré, Complexo do Alemão, Jacarezinho e Vigário Geral, além de Ramos, Penha, Inhaúma, Méier, Irajá, Ilha do Governador, Anchieta e Pavuna. Fóruns como da Barra da Tijuca e Duque de Caxias, por exemplo, têm 6 mil e 5.900 processos pendentes, respectivamente.
De acordo com a desembargadora Suely Lopes Magalhães, presidente da Coem, o número de casos de feminicídio, agressão contra mulheres e ameaças cresceu durante a pandemia, atingindo todas as classes sociais, das mais ricas às paupérrimas.
“A violência doméstica contra a mulher precisa de atenção. Quero agradecer a todas que aceitaram esse desafio e compromisso de repartir essa competência e equalizar os processos do Fórum de Leopoldina” destacou a desembargadora.
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