Programa BRT Seguro conta com policiais militares e guardas municipaisDivulgação

Por O Dia
Rio - Lançado no dia 2 de junho, o Programa BRT Seguro, da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), registrou 12 prisões nas primeiras duas semanas de operação. As ocorrências mais comuns são furto, receptação e dano ao patrimônio público em estações do Corredor Transoeste. As ações foram feitas durante patrulhamento ou após acionamento pela equipe de monitoramento do Centro de Controle Operacional (CCO), no Terminal Alvorada.

De acordo com a Seop, no último sábado, um homem foi detido após ser flagrado pelas câmeras do CCO retirando peças de alumínio da estação Afrânio Costa, na Barra da Tijuca. Ele foi conduzido para a 16ª DP (Barra da Tijuca), onde o caso foi registrado.

Segundo a pasta, o programa é responsável por coibir a criminalidade e para evitar calotes nas estações. Dados oficiais apontam que houve uma redução de 26% dessa prática no comparativo entre a primeira semana de maio e a primeira semana de junho.

“As primeiras duas semanas do Projeto BRT Seguro apresentam um balanço positivo. Além da redução da evasão (calotes), tivemos prisões de criminosos por furto, receptação e dano ao patrimônio público. Importante recuperarmos no BRT um ambiente de segurança para o cidadão e criarmos uma cultura de cumprimento das regras, para que o passageiro tenha dignidade e segurança”, avalia o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

O patrulhamento é realizado de forma fixa nas estações e também por meio de rondas noturnas para prevenir depredações nos três corredores (Transcarioca, Transoeste e Transolímpica), com foco nas estações que estão previstas para reabertura.

A atuação também registrou três auxílios ao cidadão; dois deles a pessoas que precisaram de atendimento médico no Terminal Alvorada e uma na Salvador Allende, onde uma idosa de 82 anos que não se lembrava onde morava foi conduzida em segurança até a sua residência no Recreio.

O programa conta com o patrulhamento de guardas municipais e policiais militares em 21 estações. Segundo a Seop, todos os profissionais integrantes do programa passaram por um curso de qualificação para atuar no BRT Seguro. Um total de 892 policiais militares já participaram da capacitação e há a previsão de que 300 guardas municipais realizem o curso.
Vandalismo
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Segundo a prefeitura, no momento, 47 estações estão fechadas por conta de vandalismo e furto de equipamento.

Corredor Transoeste: Cajueiros, Vendas de Varanda, Embrapa, Dom Bosco, Recanto das Garças, Guiomar Novaes, Benvindo de Novaes, Guignard, Gelson Fonseca, Golfe Olímpico; Cesarão I, Cesarão II, Cesarão III; Vila Paciência, Três Pontes, Cesarinho, 31 de Outubro, Julia Miguel, Parque de São Paulo, Cosmos, Icurana, Vilar Carioca, Inhoaíba, Ana Gonzaga, São Jorge, Pina Rangel, Gramado, Parque Esperança, Prefeito Alim Pedro e Candido Magalhães;

Corredor Transolímpica: Catedral do Recreio, Tapebuias, Outeiro Santo, Minha Praia, Olof Palme e Riocentro (Riocentro está fechada temporariamente para reparos);

Corredor Transcarioca: Recanto das Palmeiras, Marambaia, Praça do Carmo, Ibiapina, Guaporé, Cardoso de Moraes, Olaria, Pedro Taques, Divina Providência, Arroio Pavuna e Merck.

De janeiro a maio deste ano, foram registradas 369 ocorrências de furtos; 62 de danos ao patrimônio público, além de três incêndios. Na primeira semana de junho houve dois incêndios em estações. Nos meses de abril e maio foram registrados furtos de, aproximadamente, 6 km de cabos diversos. Segundo a prefeitura, o custo mensal é de R$ 100 mil por vandalismo e furto de equipamentos. Já por incêndio em estação é de R$ 250 mil. Os calotes representam 25% do carregamento diário do BRT, responsável pelo transporte de cerca de 180 mil passageiros por dia.