TRF ainda não tem data para julgar mérito de habeas corpus do 'faraó das criptomoedas'
Defesa vai ingressar com recursos em instâncias superiores para tentar soltar Glaidson Acácio dos Santos
Segundo as investigações, Glaidson, cujo histórico profissional era de garçom, movimentou em pouco tempo R$ 2 bilhões nas contas - Letycia Rocha (RC24h)
Segundo as investigações, Glaidson, cujo histórico profissional era de garçom, movimentou em pouco tempo R$ 2 bilhões nas contasLetycia Rocha (RC24h)
Rio - O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) ainda não tem data para julgar o mérito do Habeas Corpus apresentado pela defesa de Glaidson Acácio dos Santos, de 38 anos, suspeito de comandar um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas que pode ter movimentado dezenas de bilhões de reais desde 2014. Nesta quinta-feira (2), o desembargador federal André Ricardo Cruz Fontes negou a liminar de soltura apresentada pela defesa do empresário, que diz que a prisão é "injustificável" e tenta a concessão da liberdade provisória.
Fazem parte do colegiado o desembargador Marcello Ferreira de Souza Granado e o juiz federal convocado Flávio Oliveira Lucas, que está no tribunal por conta da aposentadoria do desembargador Abel Fernandes Gomes. Eles poderão ou não seguir o voto do relator, que determinou a manutenção da prisão preventiva do ex-garçom e ex-pastor.
A defesa lamentou a decisão do desembargador e informou, em nota, que o corpo jurídico da empresa vai ingressar com recursos cabíveis, em instâncias superiores, "o quanto antes, por entender que a prisão é desnecessária e injustificável." A defesa disse ainda que "tem a certeza de que a verdade e a justiça sempre prevalecerão e não medirá esforços para que o CEO da empresa consiga recuperar seu direito à liberdade".
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.