Aglomeração na Barra da Tijuca, na Rua Olegário Maciel, na madrugada de terça-feira.Reprodução/TV Globo

Rio - O Ministério da Saúde (MS) enviou mais 1,4 milhão de doses de vacinas contra covid-19 para o Rio de Janeiro nesta terça-feira. O estado irá receber 565,1 mil doses de imunizantes da Pfizer e 858,8 mil doses da Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan.
Os lotes são parte da distribuição de mais de 17 milhões de doses para todos os estados e o Distrito Federal. De acordo com o MS, o envio da remessa será concluído na quarta-feira (8) pela pasta, que já vacinou mais de 83,9% da população adulta com a primeira dose.
Desde o início da campanha de vacinação, o estado já recebeu 21,9 milhões de doses de vacinas contra a doença e mais de 16 milhões foram aplicadas.
Ainda de acordo com a pasta, desde o começo da campanha, já são mais de 253,7 milhões de doses distribuídas e 134,2 milhões de brasileiros com a primeira dose no braço. A meta do MS é vacinar com a primeira dose toda a população acima de 18 anos até o dia 15 de setembro.
Após essa meta atingida, será possível garantir vacinas para as próximas etapas da campanha, como a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos e a dose de reforço para idosos acima de 70 anos e pessoas imunossuprimidas.
Vacina para todos
Para garantir a equidade da vacinação, o Ministério da Saúde afirmou que está ajustando os quantitativos para que os estados completem a vacinação da população com a primeira dose e também garantam o ciclo vacinal com a segunda dose, conforme a necessidade de cada um. Portanto, alguns estados receberão mais doses para aplicação da dose 1 e outros serão contemplados com mais lotes para dose 2.
Todas as decisões sobre a distribuição de vacinas são pactuadas entre representantes da União, estados e municípios. O objetivo da pasta é garantir que todos os estados terminem a vacinação da população acima de 18 anos com a primeira dose em momentos semelhantes, sem prejuízos para a população. Por isso, para calcular a quantidade de vacinas que todos irão receber, a pasta considera a população adulta que ainda não recebeu a primeira dose em cada estado.