Débora da Conceição chegou a ser socorrida, mas não resistiuReprodução

Rio - A adolescente de 16 anos baleada pelo cunhado, Patrick Jorge Assis, de 19, durante uma briga, no baile funk do Complexo da Maré, na manhã de domingo (05) segue internada em estado grave no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, na Zona Norte do Rio. A irmã da jovem, Debora Adelino da Conceição, de 20 anos, namorada do atirador foi baleada na cabeça e morreu
Debora foi enterrada nesta terça (07) no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, na Zona Norte. A cerimônia começou às 13h e foi reservada para família e amigos.
A Polícia Civil informou que a principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) aponta que, após matar Débora e atingir a cunhada, Patrick teria sido executado por traficantes da região. Ainda segundo a especializada, testemunhas estão sendo ouvidas e a delegacia aguarda os laudos das perícias realizadas. "Diligências seguem em busca de informações que ajudem a esclarecer o caso", disse a corporação.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital, as investigações estão em andamento para apurar os crimes de feminicídio contra Débora Adelino da Conceição, de 20 anos, e de homicídio contra Patrick Jorge de Assis, de 19 anos; além da tentativa de feminicídio contra a jovem de 16 anos.
Questionada sobre o baile ser realizado mesmo diante das restrições impostas na cidade do Rio, a Secretaria de Ordem Pública (Seop) informou que "não realiza ações que possam colocar em risco a integridade física tanto das pessoas que residem naquela localidade quanto dos agentes de fiscalização, tendo em vista tratar-se de local que sofre influência do crime organizado, com necessidade de operação policial e riscos concretos de conflito armado na área", alegou a pasta.