Material serve para conscientizar sobre o crime de recptaçãoDivulgação

Rio - A TransÔnibus e a Polícia Civil irão promover uma campanha de conscientização contra a receptação de produtos roubados ou furtados durante esta semana. A Polícia Civil desenvolveu material visual informativo, alertando para o risco de comprar objeto fruto de crimes. As artes serão espalhadas por ônibus que trafegam em municípios da Baixada Fluminense – Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São João de Meriti e Seropédica – e em bairros das Zonas Norte e Oeste e na região central da capital.
"Uma das metas desta campanha é reduzir os índices de roubos a coletivos. Quando uma pessoa compra um celular sem nota fiscal e de procedência duvidosa, por exemplo, está estimulando que este tipo de crime continue", afirma o delegado Giniton Lages, diretor do DGPB.
No interior dos coletivos, serão fixados cartazes com os dizeres "Receptação é crime e pode ter custado a vida de alguém". O material destaca ainda que, ao comprar produtos sem conhecer sua origem ou de procedência duvidosa, o cidadão pode estar cometendo o crime de receptação, que tem pena de 1 a 4 anos de reclusão, e pede: "Não financie o crime!". Além dos cartazes, os veículos contarão com busdoor, aquele adesivo publicitário colado na parte externa do vidro traseiro de um ônibus.
"Muitas vezes, o preço de comprar um produto abaixo do valor de mercado é a vida de outra pessoa. Assaltos a coletivos, lojas e transeuntes podem levar à morte ou a severo impacto psicológico para as vítimas. É por isso que pedimos que a população não compactue com o crime", diz o diretor do Departamento Geral de Polícia da Baixada Fluminense.
Para ampliar ainda mais o alcance, tanto a Polícia Civil quanto o TransÔnibus e suas empresas associadas vão compartilhar o material da campanha em suas redes sociais.“É fundamental unir forças para combater e conscientizar sobre os efeitos do crime, que impacta diariamente na vida de todos nós como sociedade. O fruto da receptação – que, ao primeiro momento, pode gerar uma economia para quem compra – pode ter sido pago com a vida de outra pessoa”, destaca o diretor superintendente do TransÔnibus, Jorge Murilo.