Governo do Rio inaugurou o II Centro de Equitação Terapêutica no Esquadrão Escola de Cavalaria da Polícia MilitarDivulgação/Governo do Estado
Com a criação do segundo centro terapêutico, o número de atendimentos semanais aumenta de 38 para 128. Os encontros são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h às 19h.
A professora Raquel de Oliveira, de 41 anos, é mãe de Deborah, de 14, que tem autismo moderado. Após ingressar no programa do Regimento de Equoterapia de Campo Grande há dois anos, Raquel reconhece que as aulas foram essenciais para a melhora da qualidade de vida da filha.
"A Deborah sempre gostou de animais, e a gente como mãe sempre busca o melhor para o filho. A PM é dedicada, os cavalos são dóceis, o trabalho realizado fortaleceu a musculatura da Deborah, melhorou a sua autonomia e ela volta muito mais feliz para a casa depois das aulas", contou Raquel.
Método terapêutico
A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo por meio de abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiências e ou necessidades educacionais especiais.
"Esse é um trabalho de 25 anos da Polícia Militar, que atende não só policiais, como os seus dependentes e o público civil. A fila de espera é de mil pessoas e, por isso, a gente entendeu que precisava ampliar o programa. É gratificante ver o resultado de cada caso e isso não tem preço", disse o secretário de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires, que já planeja a abertura de um terceiro centro, em São Gonçalo.
Para atuar nos dois centros, o projeto conta com uma equipe composta por 12 policiais militares com formação em Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Educação Física e Pedagogia.
Além do apoio do governo estadual, a ampliação do programa conta com parceria do Detran, que encaminha vítimas de acidente de trânsito que tenham sofrido deficiência motora.
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