Major Edson, um dos PMs condenados pela morte do pedreiro Amarildo Divulgação
Major condenado no caso Amarildo vai receber R$ 30 mil do Estado do Rio por trabalhos na cadeia
Edson Raimundo foi condenado a 13 anos pelo crime. Em 2019, ganhou liberdade condicional. No início deste ano, voltou a integrar o quadro de oficiais da PM
Rio - O Governo do Rio terá que pagar cerca de R$ 30 mil a um dos policiais condenados pela tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza. A defesa do major Edson Raimundo dos Santos, ex-comandante da UPP da Rocinha, onde aconteceu o crime em 2013, pediu à justiça o ressarcimento por seu cliente ter trabalhado como auxiliar de obras dentro da Unidade Prisional da PM.
A decisão é assinada pela juíza Renata de Lima Machado, do 3º Juizado Especial Fazendário e foi publicada no início do mês passado. A Procuradoria-Geral do Estado vai recorrer da sentença da Justiça.
O oficial foi condenado a 13 anos de prisão pelo crime. Em janeiro deste ano, o major Edson retornou para o quadro de oficiais da PM. Ele segue na fila para receber a promoção dentro da corporação e se tornar tenente-coronel.
Desde que foi preso, Santos nunca deixou de receber seus vencimentos. Após seis anos de cadeia, recebeu o direito de liberdade condicional. Atualmente integra o quadro de oficiais que estão na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), sem exercer nenhuma função.
Além dos crimes de tortura e morte do pedreiro Amarildo, Santos foi condenado por tentar corromper testemunhas do caso. Passados oito anos do caso, o corpo de Amarildo nunca foi encontrado.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.