Queima de fogos na praia de Copacabana, Réveillon Rio 2019Gabriel Monteiro/ Secom
"Eu tive uma reunião domingo à noite com o secretário (de Estado de Saúde, Alexandre) Chieppe. Nesse momento, ainda não há esse risco. As duas secretarias têm trabalhado juntas nessas análises. Por óbvio, essa é uma análise diária. Hoje, na radiografia de hoje, não dá para falar em cancelamento, mas já vem sendo estudado a radiografia de agora e a projeção dela. Então se a Secretaria de Saúde dizer que não pode ter, não terá. Se a Secretaria orientar que pode ter, então terá", disse o governador.
Também nesta quarta, o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, informou que a capital já identificou uma paciente com suspeita da variante Ômicron do novo coronavírus. Segundo ele, uma moradora do Flamengo, na Zona Sul, chegou à cidade após uma viagem à Joanesburgo, na África do Sul, e testou positivo para covid nesta segunda-feira (29).
O governador relatou ainda que está alinhado com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, sobre a decisão para a realização das festas, que será baseada, de acordo com ele, somente em critérios técnicos. Cláudio Castro relembrou ainda a importância das celebrações para a geração de emprego e renda, mas ressaltou que não vai arriscar a saúde da população fluminense.
"A decisão será sempre técnica. A decisão não será política. Eu e o prefeito Eduardo Paes estamos muito alinhados nisso. O que as secretarias de saúde disserem que tem que fazer, será feito. A gente tem que entender a importância que esses eventos têm. Não é festa, é emprego, é renda. São épocas importantes do ano. Por óbvio, nós não arriscaremos a vida das pessoas. Então, são decisões complexas e tomadas com muita responsabilidade. Nós vamos ouvir as autoridades sanitárias, vamos ouvir a ciência e vamos tomar a melhor decisão", concluiu Castro.
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