Câmera na entrada do estabelecimento flagrou a confusão entre seguranças e o grupo do agenteReprodução de vídeo

Rio - Após a morte do segurança Sérgio Alves de Oliveira, conhecido como "Serjão", na noite do último domingo (12), a Polícia Civil alterou o registro do crime, que deixou de constar como tentativa de homicídio e passou a ser tratado como homicídio pela 35ª DP (Campo Grande), que investiga o caso. O homem ficou uma semana internado no Hospital Municipal Rocha Faria, mas não resistiu aos ferimentos, depois de ter sido baleado na perna por um policial militar, ao tentar impedir que ele entrasse armado em um bar na Rua Guandú do Sapê, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, local onde era chefe da segurança.

A distrital acrescentou a morte do segurança ao inquérito que apura o caso e as investigações seguem em andamento para esclarecer o crime. Na ocasião, o PM, que não teve a identidade divulgada, foi preso. Ele passou por uma audiência e o juiz da custódia decidiu converter sua prisão de flagrante para preventiva. Na confusão, o militar também atingiu o vendedor de balas Wilson Viana Almeida no pescoço. O homem trabalhava no momento em que foi baleado e foi socorrido, mas acabou morrendo dois dias depois.
A briga aconteceu na noite do dia 5 de dezembro e, segundo testemunhas, o policial tentou entrar armado no bar, foi barrado pela segurança e acabou arrumando confusão com os funcionários. Descontrolado, o PM partiu para cima de "Serjão" e o baleou na perna. Wilson também acabou sendo atingido. Em nota, a Polícia Militar informou que a 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) acompanha o caso. Ainda não há informações sobre o local e horário do sepultamento de Sérgio Alves.