Caso Henry Borel: Jairinho e Monique na audiênciaCleber Mendes

Separados por menos de dois metros, eles se reencontraram oito meses depois…
Não depois do crime, mas desde que o "amor" acabou, quando Monique contratou um novo advogado. A professora e o ex-vereador não tinham ficado no mesmo ambiente.
A percepção de todos os colegas era que o homem de currículo de filme de terror parecia mais um robô.
Já Monique se emocionava a cada depoimento, principalmente quando a ex-assessora de Jairinho relatou que estava com Monique quando ela deixou o apartamento pela última vez.
No local se fez um silêncio. Monique chorou, tirou a máscara e limpou o rosto, enquanto Jairinho não cruzava o olhar com ninguém. Absolutamente ninguém.
Nesse "pré-julgamento", na verdade ainda uma audiência de instrução, já que não tem um júri popular definido, o que a gente sabe e fica aparente é que Monique tem plena certeza, como já disse, da sua futura liberdade. Mas nada pode apagar o que aconteceu com aquela criança sob o poder desses dois.
São duas pessoas levadas a júri, mas não podemos esquecer da negligência que o menino de quatro anos sofreu por todos, mesmo aqueles que não estão nos bancos dos réus.
Henry Borel dava sinais o tempo todo pra quem convivia com ele, os registros estão aí… Relatos que não foram ou que não quiseram levar a sério.
Ele não é só vítima dos dois que estão hoje nestes bancos. Indiretamente, Henry Borel é vítima de uma história inteira e de muita gente que tinha o dever de denunciar, seja quem fosse… Ainda mais uma criança sofrendo sinais de abuso e violência.
Por morar em um apartamento de luxo e ter sido vítima de um algoz público, ele ganhou destaque, mas tantas outras crianças, não importa o nível social, sofrem e continuam sofrendo com abusos disfarçados e violências pro aí.
O que se vê naquele tribunal, são duas pessoas frias e que nesse momento temem só o peso do martelo da juíza, que já declarou estar empenhada em fazer justiça. Não se vê qualquer arrependimento sobre o que aconteceu com o menino, já que Monique Medeiros relatou que o seu único arrependimento foi começar uma relação com Jairinho.
Negligenciar e permitir o espancamento do próprio filho até a morte e continuar ao lado do assassino mesmo depois do crime, isso pra ela parece não ser tão ruim assim.
Uma trama sádica, egoísta, narcisista e interesseira de todos os lados.
Nunca vai se ter justiça à altura pra Henry Borel. Nunca.
3,2,1… É DEDO NA CARA!
 
PINGO NO I
É bizarro como no Rio nada se resolve com agilidade e eficiência. Tem gente que até ontem estava sem luz em casa, ainda por culpa do temporal de domingo!
"É um absurdo ter que esperar quase 3 dias pra energia voltar. Se a gente atrasar um dia que seja a conta de luz, eles vêm e cortam", conta Valdir Moreira, morador da Rua Joaquim Murtinho, em Santa Teresa.
Quem passou pela mesma situação foram os moradores da Rua Marechal Serejo, em Jacarepaguá.
É um sufoco só… E parece que o povo tá pedindo favor! Na hora de cobrar é rapidinho… Agora pra mostrar serviço… Jesus, apaga a luz, ou melhor, acenda!
Bora colocar o Pingo no I…
Ontem choveu de novo e o verão está chegando… Depois não diga que eu não avisei.