Policiamento no Quiosque Tropicália, onde o Congolês foi morto na Barra da TijucaFabio Costa

Rio - A Polícia Militar deve deslocar o Batalhão de Choque para a manifestação por justiça ao congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, marcada para o próximo sábado (5). O reforço pedido para o ato, marcado para acontecer em frente ao Quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, consta em documentos internos da corporação.
O pedido do efetivo feito ao Estado-Maior Geral (EMG) ainda está pendente de aprovação. Se autorizado, o efetivo do Choque deve participar de estrutura montada pela PM para acompanhar a manifestação. O protesto está sendo organizado pela família e toda a comunidade congolesa localizada no Estado do Rio de Janeiro. Entidades de direitos humanos também irão participar do protesto. Todos pedem celeridade nas investigações para responsabilizar os envolvidos na morte de Moïse. A informação foi divulgada no portal UOL.
Esta será a segunda manifestação em frente ao quiosque. Na madrugada desta quinta-feira, cerca de 50 jovens realizaram um ato, na Avenida Lúcio Costa, em frente ao local onde Moïse Kabagambe foi brutalmente morto. No ato, eles pediam justiça pelo congolês e outras vítimas de racismo no Brasil. O grupo estava vestido de preto e se diziam integrantes do movimento "Levante Popular da Juventude". A manifestação ocupou uma faixa da via e teve fogo em pneus.
Kabamgale foi morto com pelo menos 30 pauladas, na segunda-feira (24), por cinco homens, no Quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. O crime foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento.
Três dos acusados já foram presos pela polícia: Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove, Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta, e Fábio Pirineus da Silva, o Belo.