Material encontrados na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de SouzaDivulgação

Rio - A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e o Ministério Público do Rio (MPRJ) realizaram, neste sábado, uma operação de fiscalização e revista na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza (SeapJF), no Complexo de Gericinó. Na ação, os agentes apreenderam quatro roteadores, dois pen drives, quatro televisões com acesso à rede Wi-Fi e 17 celulares, além da quantia de R$ 12.307 me espécie.
A operação foi realizada em conjunto entre os órgãos de inteligência das instituições envolvidas, mobilizando 30 policiais da Seap. O Grupamento de Operações com Cães também participou da revista, que foi acompanhada pela corregedora da Seap, Roseli Félix.
A pedido do MPRJ, o material apreendido foi encaminhado à sede da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), na Cidade da Polícia, onde a ocorrência foi registrada.
Primeira mulher a assumir o cargo de secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, ressaltou que "a operação foi a primeira da atual gestão com total interação das centrais de inteligência e de forma inédita com a participação da corregedoria da Seap".
Além disso, a secretária que cumpre a determinação do governador Cláudio Castro de acabar com as irregularidades no Sistema Penitenciário e que novas ações estão sendo planejadas.
'Faraó dos Bitcoins' já foi flagrado com regalias
Entre os presos na Joaquim Ferreira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, está Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como "Faraó dos Bitcoins, que já foi flagrado com regalias. Em setembro de 2021, ele foi transferido para a Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, conhecida como Bangu 1, quando os agentes da Seap apreenderam celulares e carnes em uma cela ao lado da sua.
Em outubro do mesmo ano, ele retornou para o Complexo de Gericinó porque a juíza Rosália Monteiro Figueira, da 3ª Vara Federal Criminal, entendeu que não havia relação comprovada entre Glaidson e a apreensão. Mesmo assim, ele foi colocado em uma cela isolada, sem contato com outros detentos e sendo monitorado por câmeras de segurança.
O ex-garçom foi preso em agosto de 2021 pela Polícia Federal. Ele é acusado de montar um esquema milionário, porém fraudulento, de pirâmide financeira. Ele e outras 16 pessoas foram denunciadas e viraram réus no caso.