Enterro do menino Juan Davi, de 11 anos, no Cemitério de Olinda. Morto na virada do ano por bala perdida, em Mesquita. Pedro Ivo/Agência O Dia
Nos últimos seis anos, quatro jovens foram vítimas de bala perdida durante o Réveillon
Juan Davi de Souza Faria, de 11 anos, foi morto durante a celebração no último domingo (1º)
Rio - O Réveillon de 2023 ficou marcado por duas tragédias proporcionadas por balas perdidas na Região Metropolitana do Rio. O menino Juan Davi de Souza Faria, de 11 anos, foi morto ao ser baleado durante a comemoração. Já a adolescente Maria Antônia Castro, de 13 anos, ficou ferida ao ser atingida enquanto filmava fogos de artifício. Esses casos não são inéditos. Um levantamento do Instituto Fogo Cruzado aponta que, nos últimos seis anos, quatro crianças e adolescentes foram vítimas de balas perdidas na virada de ano.
Juan Davi estava celebrando com familiares na varanda de casa, em Mesquita, Baixada Fluminense, quando foi baleado. Os policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga a origem do disparo.
No Humaitá, Zona Sul do Rio, Maria Antônia foi atingida nas costas enquanto filmava os fogos de artifício de Copacabana. Ela foi atendida no Hospital Copa D'or e liberada na sequência. O caso é investigado pela 10ª DP (Humaitá) e os agentes suspeitam que o tiro tenha partido do Morro Santa Marta, em Botafogo.
Durante a passagem de 2020 para 2021, Alice Pamplona da Silva, de 5 anos, foi morta por uma bala perdida disparada no Morro do Turano, Rio Comprido. Ela estava na laje e assistia aos fogos de artifício.
Anos antes, durante a virada de 2017 para 2018, uma menina de 7 anos foi atingida por bala perdida em Vigário Geral, na Zona Norte do Rio.
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