Ao menos 19 pessoas ficaram feridas durante o tiroteioRede Social

Rio - Quatro das 19 pessoas baleadas durante tiroteio na Praia de Mauá, em Magé, no último domingo, ainda continuam internadas no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), em Saracuruna, na Baixada. Gabriela Carvalho de Alvarenga, de 35 anos, e Maria Eduarda Carvalho Martins, 9, morreram, após serem baleadas.
Segundo balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Caxias nesta quarta-feira (22), apenas Paulo Vitor Barros Silva, de 27 anos, atingido na cabeça, ombro e perna esquerdos, além do tórax, segue em estado gravíssimo.

Paulo, que já havia sido submetido a um procedimento cirúrgico no crânio de logo que deu entrada na unidade, passou por uma nova cirurgia, na manhã desta quarta-feira (22), para correção de uma fratura exposta na perna e segue entubado, no CTI.

Além dele, o suspeito de efetuar os disparos, Flávio Serafim da Silva Júnior, 40, baleado na barriga, costas e perna esquerda, passou por um procedimento cirúrgico quando chegou na unidade e segue internado, estável, sob custódia na enfermaria.

Marcus de Souza Santos, 51, atingido no abdômen e Thalisson de Abreu, de 15, ferido por um tiro na coxa esquerda, que perfurou o fêmur, foram operados no domingo e continuam internados, lúcidos e orientados, em observação. O quadro de ambos é estável.

Já o policial civil Rodolfo Paulo de Brito foi transferido para um hospital particular a pedido da família, na última segunda-feira (20). O quadro dele não foi informado.

O tiroteio

A troca de tiros que matou Gabriela e Maria Eduarda, além de ferir outras 17 pessoas, se iniciou durante uma confusão entre o policial civil Rodolfo de Brito e o suspeito Flávio Serafim Júnior, conhecido como Bu.

Segundo informações divulgadas pelas autoridades, o suposto criminoso teria disparado contra o agente, que apenas teria reagido.
Os disparos teriam sido motivados por uma briga causada por ciúmes de uma mulher e Flávio teria envolvimento com a milícia. O suspeito era considerado foragido do sistema prisional há 15 anos por crime de receptação.

Gabriela Carvalho de Alvarenga foi enterrada nesta terça-feira (21), no Cemitério de Suruí, em Magé, enquanto a despedida a Maria Eduarda Carvalho Martins, 9, aconteceu em Raiz da Serra, na mesma cidade.