Médico Marilton da Silva Vaz, de 47 anos, passou por cirurgia no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT)Divulgação
Médico baleado em confronto na Avenida Brasil permanece em estado grave
Ortopedista Marilton da Silva Vaz, 47, foi atingido na região cervical e segue no CTI do Hospital Estadual Alberto Torres
Rio - O ortopedista baleado durante um confronto na Avenida Brasil, na altura de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, permanece internado em estado grave, nesta terça-feira (26). Marilton da Silva Vaz, de 47 anos, foi baleado na região cervical, junto com o pai, o pediatra Mário Vaz, 80, no tiroteio que deixou outros sete feridos, próximo ao Complexo da Maré, na véspera de Natal, neste domingo (24).
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que o médico passou por uma cirurgia, na noite de segunda-feira (26), e está no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), no Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Marilton e Mário voltavam de um culto religioso, quando foram baleados. Segundo a Polícia Militar, equipes do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE) suspeitaram de um veículo saindo do Complexo da Maré e derem ordem de parada, mas os criminosos atiraram contra os agentes. Houve confronto e o suspeitos conseguiram fugir.
Na troca de tiros, três veículos e uma viatura da PM foram atingidos. Ao todo, nove pessoas ficaram feridas e foram socorridas para o Hospital Geral de Bonsucesso. Entre as vítimas, seis receberam alta e três foram transferidas para outras unidades. Enquanto Marilton foi levado para o HEAT, Mário, atingido de raspão na cabeça, foi encaminhado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul, e liberado. Já Fernando Rodrigues da Silva, baleado na boca e no tórax, está internado em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro.
De acordo com a Polícia Civil, o caso é investigado pela 21ª DP (Bonsucesso). Na manhã desta terça-feira, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e o Batalhão de Ações com Cães (BAC) atuam nas comunidades do Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré, para localizar os envolvidos no tiroteio. Até momento, não há registro do prisões ou apreensões na região.
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