Subprefeitura de Jacarepaguá inicia drenagem em condomínio com problemas estruturaisReginaldo Pimenta / Agência O Dia
Após vistoria, condomínio com problemas estruturais em Jacarepaguá recebe serviço de drenagem
'Vivemos de promessas há anos, tomara que dessa vez o problema seja resolvido', disse Luis Fernando Liberatori, 58, morador do local há mais de 30 anos
Rio - Depois de quase 10 anos convivendo com problemas estruturais em uma escadaria com risco de desabamento, moradores do condomínio Jardim Pindorama, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, finalmente têm esperanças de uma resolução. Na manhã desta terça-feira (20), a subprefeitura do bairro foi ao local, fez vistoria e começou um serviço de drenagem. O DIA acompanha o caso desde 26 de janeiro.
A subprefeita Marli Peçanha, o coronel Rodrigo Gonçalves, subsecretário da Defesa Civil municipal, e agentes conversaram com os condôminos sobre a situação. Segundo os moradores, os fiscais prometeram que enviarão um laudo técnico à Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) nesta quarta-feira (21) para orçamento da obra e que, na próxima semana, com todos os detalhes, o documento será encaminhado ao prefeito Eduardo Paes.
Marli Peçanha conversou com os moradores e afirmou que o caso da escadaria está sendo estudado em conjunto com os órgãos competentes. Algumas casas estão construídas muito próximas ao muro da escada. A Secretaria de Conservação realiza um serviço de desobstrução e limpeza de galeria de águas pluviais em trechos do condomínio.
A Defesa Civil afirmou que existe risco para os moradores pois há carreamento de solo sob a escada, que está com manilhas quebradas. O local foi isolado com fitas e interditado.
Equipes da Seconserva iniciaram uma drenagem no local, com colocação de manilhas e liberação de caixas de esgoto que estavam entupidas. A reparação estrutural da escadaria, ainda sem data, já faz parte desta reforma, segundo os agentes informaram aos moradores. Ainda não há informação sobre a data de finalização da drenagem.
Morador do local há mais de 30 anos, Luis Fernando Liberatori, 58, conversou com a subprefeita e torce para que finalmente o problema seja resolvido.
"Só vou ter certeza (que a obra vai ser feita) quando eu ver as máquinas e equipes trabalhando aqui. A gente está vivendo de promessas há anos, tomara que dessa vez o problema seja resolvido. Pelo menos agora, estou vendo um empenho da Marli, junto com a equipe dela, em resolver essa questão", disse o frentista ao DIA.
Adriana de Lima Soares, que tem sua residência diretamente afetada pelo problema na escada, também esteve em contato com os agentes. A dona de casa de 54 anos relatou ao DIA que está esperançosa depois da visita.
"Eles viram a gravidade que está isso aqui, sabem que é algo que pode cair a qualquer momento. Estou na esperança que finalmente vai sair essa obra, mas precisa de verba. Eles fizeram promessas, mas dependem da prefeitura liberar o dinheiro pra fazer", disse Adriana.
Esta é a segunda vez que equipes da subprefeitura realizam ações no espaço, que além do problema estrutural, também sofre com possível proliferação do Aedes aegypti. Após adiarem a visita prometida em janeiro, os agentes finalmente foram ao condomínio, no início deste mês, e realizaram uma vistoria e um tratamento para eliminar os focos de dengue.
*Reportagem do estagiário João Pedro Bellizzi, sob supervisão de Thiago Antunes
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