Prefeito publica "Habemus, Bruno Mars" marcando o cantor e, aparentemente, confirmando os shows mesmo sem novas datas definidasReprodução X/Twitter @eduardopaes

Rio - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, publicou nas redes sociais, na noite desta quinta-feira (9), a frase 'Habemus Bruno Mars', marcando o cantor e, aparentemente, confirmando que os shows vão acontecer, mesmo sem anunciar ainda as novas datas. Até o momento, não foram divulgados os dias em que o artista irá se apresentar na cidade e nem quando será a próxima venda de ingressos.
Por meio de nota, a Live Nation, produtora do evento, afirmou que novas informações serão divulgadas em breve: "A Live Nation Brasil possui uma parceria histórica de sucesso com a Prefeitura do Rio de Janeiro, produzindo diversas grandes turnês ao longo dos anos. Em relação aos shows do Bruno Mars na cidade, houve um mal-entendido na comunicação com a Prefeitura do Rio de Janeiro que já está sendo solucionado junto à mesma, a fim de chegar na melhor solução para os fãs com relação aos shows dos dias 4 e 5 de outubro".
Segundo a Secretaria de Defesa do Consumidor (Sedcon), os produtores do evento estão obrigados a reembolsar o valor dos ingressos aos que já efetuaram a compra. De acordo com Presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, o consumidor deve ter as opções de receber reembolso integral, crédito para uso em outro evento ou garantir ingressos para a data que o show for remarcado.

Motivo do adiamento: Eleições 2024
O prefeito Eduardo Paes afirmou, na noite desta quarta-feira (8), que não dará autorização para os shows do cantor Bruno Mars na cidade devido aos preparativos para as Eleições de 2024. A declaração, publicada no X (antigo Twitter) do prefeito, acontece horas depois de os ingressos para a apresentação do artista, no dia 4 de outubro, serem esgotados em menos de uma hora. A grande procura, inclusive, fez com que o cantor anunciasse uma nova apresentação no dia 5 de outubro, no Estádio Nilton Santos, o Engenhão. O pleito municipal será realizado no dia 6 de outubro.
Paes justificou a decisão alegando que o processo eleitoral exige uma mobilização muito grande de servidores para acontecer. Ele também mencionou a necessidade de contar com efetivos da Polícia Militar e Guarda Municipal para as eleições.