Carla segue internada em estado grave no Hospital Geral de Nova IguaçuReprodução / Redes Sociais

Rio - Carla Nunes Camilo de Souza, de 65 anos, agredida durante um assalto em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, está com focos de hemorragia na parte interna do cérebro. As informações foram passadas pelo filho da vítima, Jorge Nunes, 37, nesta sexta-feira (26). Ela segue internada em estado grave no Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. 
Ainda conforme Jorge, os médicos diminuíram a sedação de Carla e avaliam se ela irá despertar nas próximas 24h. Ela estava saindo para trabalhar, na madrugada de terça-feira (23), quando foi assaltada por dois homens em uma moto, no bairro Jardim Palmares, e agredida com coronhadas na cabeça, após dizer que não tinha dinheiro para entregar aos criminosos.
"Ela ontem [25] passou por tomografia e a equipe de neurocirurgiões identificaram que o cérebro desinchou. Mas identificaram na tomografia que ela possui focos de hemorragia na parte interna do cérebro, o que não é possível drenar e depende mais do corpo dela reagir a isso. Retiraram quase toda a sedação e reduziram bastante a norepinefrina para acompanhar esse momento do despertar dela. Essas próximas 24h são super importantes para o acompanhamento do despertar dela", disse ao Dia.
O filho também informou que Carla segue sem estímulos neurológicos nas pupilas. A família tem vivido momentos de aflição desde o dia do crime. Nesta quinta-feira (25), Jorge fez um apelo para que as pessoas doem sangue no hospital em que ela está internada, respirando com a ajuda de aparelhos.
"Seguimos nessa corrente de doação de sangue para ela e os outros pacientes no hospital que precisam, e pedindo com toda fé que ela reaja de forma positiva nessas próximas horas", finalizou. 
Os agressores fugiram pela Rua Pereira Henrique, com a bolsa da vítima. O crime está sendo investigado pela 56ª DP (Comendador Soares). Uma equipe da delegacia foi ao hospital e conversou com o filho de Carla, que registrou o caso. Os agentes estão ouvindo testemunhas e buscam imagens de câmeras de segurança para identificar os criminosos.