Através das redes sociais, o prefeito do Rio demonstrou insatisfação com a demora Renan Areias / Agência O Dia
"É absolutamente compreensível que o sistema de água da cidade do Rio tenha que passar por sua manutenção anual. Obviamente, ideal seria que isso acontecesse no inverno mas imagino que existam razões para que não aconteça assim. O que não dá para aceitar é que passadas as 24hs dessa manutenção o abastecimento de água ainda não tem sido normalizado", escreveu.
É absolutamente compreensível que o sistema de água da cidade do Rio de Janeiro tenha que passar por sua manutenção anual. Obviamente, ideal seria que isso acontecesse no inverno mas imagino que existam razões para que não aconteça assim. O que não dá para aceitar é que passadas…
— Eduardo Paes (@eduardopaes) November 29, 2024
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio (Cedae) concluiu a manutenção às 22h de terça-feira (26), porém a operação completa só foi retomada às 10h55 de quinta-feira (28), o que levou o prefeito a exigir rigor na aplicação de punições pelo Procon Carioca. Paes ressaltou que, embora o abastecimento de água seja responsabilidade estadual, o município dispõe de instrumentos para agir em defesa da população.
Eduardo Paes também enfatizou que a situação afeta hospitais e clínicas, colocando vidas em risco pela demora na normalização. "Não bastasse o transtorno que está causando à população em várias áreas da cidade, existem prédios como hospitais e clínicas que passam por situações que implicam inclusive em risco de vida pela demora na normalização do abastecimento", explicou.
Embora o Sistema Guandu tenha voltado a operar com capacidade total, a previsão é de que a água só volte a todas as áreas da capital e Baixada Fluminense em até 72 horas. A Cedae informou que o sistema estava apto a operar desde o término da manutenção, mas a retomada foi condicionada aos serviços realizados pelas concessionárias, finalizados apenas entre terça (26) e quarta-feira (27).
A falha na prestação de serviço de fornecimento de água afetou também diversas unidades de saúde da rede pública e privada da cidade, além de impactar o funcionamento de outros órgãos públicos e instituições de ensino, bem como na rotina de empresas privadas e no dia a dia da população.
“Na semana em que o Rio registrou o dia mais quente do ano, superando a marca de 40º C, os consumidores ainda estão sem fornecimento regular desse serviço público essencial, o que vem afetando de forma grave a vida dos cariocas. É responsabilidade da empresa que o abastecimento de água seja restabelecido de forma adequada, eficiente, segura e contínua. A interrupção injustificada e, ainda, sem o aviso prévio aos consumidores, é uma violação ao Código de Defesa do Consumidor”, informa Renata Ruback, diretora-executiva do Procon Carioca.
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