Rodrigo foi uma das vítimas do incêndio na fábrica de tecidos em RamosRede Social
Segundo relatos nas redes sociais, Rodrigo também era ex-regente Mor da Corporação Musical Condessa do Rio Novo. "Descanse em paz! Você sempre será lembrado", comentou a instituição.
"Meu Deus! Há uma semana estávamos conversando e hoje essa notícia. Uma estrela em ascensão em vários aspectos. Brilha no céu meu amigo", comentou outro. "Que tristeza! Uma pessoa tão querida e partiu. Descansa em paz meu amigo, já deixou saudades", lamentou mais um.
A Maxium Confecções, empresa que trabalhava, é responsável pelas fantasias das agremiações da Série Ouro e quatro delas foram afetadas: Império Serrano, Unidos da Ponte, Unidos de Bangu e Porto da Pedra.
Em homenagem, a Império Serrano fez um minuto de silêncio no ensaio deste domingo (16) e a bateria tocou de preto em forma de luto. Além disso, a escola segue em contato com a família.
O incêndio deixou 21 pessoas feridas. Segundo a direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), dos oito pacientes internados na unidade após o incêndio, apenas Rodrigo não resistiu e uma mulher foi transferida. Dos outros seis, uma mulher apresentou melhora e tem quadro de saúde estável, enquanto outros cinco, sendo três mulheres e dois homens, permanecem em estado grave.
Já no Hospital Municipal Souza Aguiar, apenas uma pessoa permanece internada, em estado grave. Ao todo,oito vítimas deram entrada na rede municipal de saúde.
Além do inquérito da delegacia, o Ministério Público do Trabalho (MPT) também vai investigar as condições de trabalho dos funcionários, já que testemunhas disseram que haviam trabalhadores que dormiam no local, inclusive adolescentes. A empresa será notificada para apresentar esclarecimentos e documentos, bem como a relação de empregados e as medidas adotadas para prestar a assistência a cada uma das vítimas do incêndio.
A auditora-fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ana Luiza Horcades, esteve na fábrica e afirmou que há fortes indícios de que os funcionários não possuíam vínculo empregatício. O prédio onde funcionava a Maximus Construções não tinha autorização do Corpo de Bombeiros para funcionar. Além disso, a empresa consta como inapta junto à Receita Federal devido a omissão de declarações.
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