Menina teve alta do Hospital Estadual Alberto Torres depois de ter sido agredida pelo padrastoDivulgação

Rio - A menina de 3 anos, agredida pelo padrasto em Cachoeiras de Macacu, Região Metropolitana, recebeu alta, na tarde desta quinta-feira (25), do Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, também na Região Metropolitana.
A criança deu entrada no Heat no último domingo (21) devido a gravidade dos ferimentos. O hospital é uma unidade especializada em traumas e realizou os cuidados à vítima após ela sofrer um traumatismo craniano. A menina chegou a ficar no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e depois passou para enfermaria pediátrica.
No momento da alta, o pai da menina agradeceu às orações direcionadas à filha e deixou um alerta sobre o caso. "Minha filha está bem, graças a Deus. Já está indo para um lar com um pai. Quero agradecer, de coração, pelas orações, ao Hospital Alberto Torres, conselho tutelar e aos meios legais por estar lutando e correndo atrás para que esse infrator seja punido pelo que ele fez. Tomem cuidado com quem vocês colocam dentro de casa", disse.
O crime ocorreu no sábado passado (20). Em um vídeo, a menina, que estava com os olhos roxos, disse que havia sido agredida pelo "Tio Link", como ela se refere ao namorado da mãe, Linneker Steven Siqueira Ramos Silva, de 33 anos.
Com o avançar da investigação da 159ª DP (Cachoeiras de Macacu), foi solicitado a prisão preventiva do suspeito, decretada pela Justiça do Rio nesta terça-feira (23). Ele responde pelos crimes de tentativa de feminicídio e tortura.
"Restou apurado que o autor do crime foi o padrasto da vítima, que em nenhum momento compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos. Diante da gravidades dos fatos, a Polícia Civil representou pelas medidas cabíveis, sendo o inquérito policial concluído e remetido à Justiça", disse em nota a 159ª DP.
Linneker é filho de Vanderlan Ramos, secretário de Esportes de Cachoeiras de Macacu. O pai se pronunciou nas redes sociais sobre o caso.
"Minha maior preocupação nesse momento é a criança, que está recebendo acompanhamento médico e toda a assistência necessária. Cabe às autoridades a apuração dos fatos e à Justiça a definição das responsabilidades, independentemente de vínculos familiares. Tenho plena confiança nas instituições de que a verdade prevalecerá", escreveu.
O Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro do suspeito. Quem souber da sua localização pode denunciar, de forma anônima, através dos canais de atendimento:
- Call Center: (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177;
- WhatsApp Anonimizado: (021) – 2253-1177;
- Aplicativo: Disque Denúncia RJ.