População pega restos de comida em caminhão de lixo, em Copacabana Léo Motta
Léo Motta, que há um tempo viveu pelas calçadas da cidade, hoje é escritor e realiza ações sociais para ajudar os que passam por tudo que ele passou. No sábado, estava em Copacabana servindo café da manhã e cestas básicas para um grupo que ele sempre atende.
Durante a ação, um outro grupo parou o caminhão de lixo do outro lado da calçada, na praça Serzedelo Corrêa, para pegar restos de comida. Restos de comida no caminhão do lixo!
Que choque... Na hora, o coração dele gelou. “Foi uma das cenas mais tristes que já presenciei. Eu não poderia passar e não fazer nada”, conta ele.
Tudo isso num dos bairros mais nobres, a vitrine do Rio, a “Princesinha do mar”! Pessoas invisíveis que convivem com a fome e que viram suas vidas despencarem com a chegada da pandemia.
Mas e quem, de fato, deveria estar lá? Tá fazendo o quê para matar a fome desse povo?! A gente não vê ninguém se mexer! E olha que isso é Zona Sul, hein. Imagina como não está o resto do Rio?!
3,2,1... É DEDO NA CARA!
E olha que de audiência a senhora tá entendendo, hein... Bora colocar o Pingo no I...
Ninguém aqui quer tripudiar ou rir da situação de alguém, só que aquela história de que Justiça tarda, mas não falha, tá aí, pra quem quiser ver. Pare de usar o nome de Deus, por favor.
É muito legal nessa trajetória ver a importância do projeto não só para o Rio de Janeiro, mas para todo o Brasil. Ele é um grande estudo de comunicação em massa e referência para tantas outras comunidades. Se faz necessário principalmente nos momentos de crise, ou seja, sempre!
Que essa voz se espalhe por todos os cantos... As comunidades precisam dessa força. Por isso, se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Parabéns, tamo junto, e tenho dito!
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