Sentada ao lado do portão do meu trabalho, ela me esperava... Uma jovem entre tantas, que me procura para pedir socorro. O pedido é quase o mesmo de sempre: emprego.
Durante a minha correria, ela me conta que já trabalhou em imobiliária, como cozinheira, faxineira, fez de tudo um pouco! Mas aí, a pandemia chegou... Perdeu tudo.
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Até o bem mais precioso que ela tem, o filho de 9 anos, ela teve que abrir mão. Para que ele não fosse parar nas ruas junto dela, entregou ao pai. Tudo para que ele não passe necessidade.
Priscila está em situação de rua, sequer tem um celular para se comunicar! Um dos poucos companheiros que tem é um caderno onde escreve poesias, embrulhado num saco plástico. Esse é seu grande sonho, trabalhar e viver dos seus poemas.
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A outra companhia, fico até sem graça de escrever... sou eu. No rádio e na TV, quando ela consegue me assistir por onde passa.
Como não consegue se comunicar, não tem um número de telefone, ela pede pra que eu divulgue seu apelo por uma vaga de emprego nos veículos onde eu trabalho!
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E disse que vai ficar atenta, caso pinte alguma coisa boa pra ela.
Olha que responsabilidade...
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Qualquer chance de oportunidade para Priscila é uma porta aberta de transformação de vida. Vida essa de uma pessoa que, até antes desse vírus chegar, levava uma vida completamente diferente.
Já que aqueles que deveriam garantir os direitos do povo não fazem, nós nos tornamos a mão estendida. E a gente segue fazendo a nossa parte.
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Essa coluna hoje não é só um pedido da Priscila, é também um pedido meu.
Pri, fica de olho! Até agora, uma amiga minha ofereceu faxina. 1 vez por semana você já tem!
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Bora ter fé de que tudo vai dar certo.
Conto com a ajuda de todos para que Priscila consiga ter um final feliz!
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TÁ FEIO!
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Já encheu o saco ter que reclamar da Viação Redentor, hein?!
Não é a primeira reclamação e pelo visto não vai ser a última. É uma besteira atrás da outra...
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Nosso leitor Sandro Carvalho, morador de Curicica, contou que o primeiro ônibus da linha 380 (Curicica x Candelária, via Linha Amarela), que saía às 04:15 foi retirado de circulação. Agora, quem precisa do busão tem que esperar até depois das 5 da manhã, horário que ele sai da garagem.
"Pessoas como eu, que trabalho na altura do Caju, estão sendo prejudicadas. A gente fica no ponto de ônibus um tempão esperando, ainda no escuro, correndo risco. Isso quando tem que pegar mais de um transporte. É bizarro", escreveu ele.
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É muita sacanagem... Com certeza quem toma uma atitude como essa não precisa pegar ônibus e claro, não paga passagem, né?!
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito... Volta com o busão pra ontem, e tenho dito!
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