Em 2015 a Odontologia faturou R$ 1,40 bilhões e gerou mais de 60 mil empregos diretos, segundo estudo do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) e da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (ABIMO). A demanda cresceu e não foi só em cuidados dentários, mas também para o tratamento de ronco e apneia, problema que atinge 30% das pessoas.
Causa de muitas separações conjugais, o ronco se agrava por fatores como obesidade e uso de cigarro e álcool. Já a apneia é a falta de oxigenação durante o sono, em que a pessoa ronca muito alto ao ponto de sua respiração se interromper por poucos segundos.
“Os riscos são reais, podendo provocar problemas cardíacos graves. Além disso, quem sofre de apneia tem cansaço excessivo durante o dia e corre grande risco de ter um acidente vascular-cerebral e até mesmo um enfarto”, alerta a cirurgiã dentista especializada em ortodontia, Elisane Maciel.
O tratamento é feito com aparelhos intraorais.“ É necessário acompanhamento também com otorrino, neurologista e de uma fisioterapeuta, além do ortodontista. Mas, na maioria dos casos, o paciente só tem uma mordida irregular e o aparelho ajuda no posicionamento da mandíbula”, explica.
Para o diagnóstico, o paciente faz testes relacionados ao sono e exames específicos como a polissonografia (investigação da qualidade do sono) e a radiografia da face.
“O aparelho é a última etapa. Ele deve ser usado para dormir pelo resto da vida. Caso contrário, o ronco e a apneia retornam”, alerta o dentista Edson Maciel, que realiza o serviço em seu consultório, na Rua Cel. Francisco Soares 46, sala 101, Centro, Nova Iguaçu. Para outras informações basta ligar 2768-3022.