Natal mais econômico na Baixada Fluminense
Municípios suspendem decoração natalina nas ruas das cidades por causa da crise financeira
Rio - Devido à crise financeira, as cidades da Baixada Fluminense não terão decoração natalina este ano. Algumas prefeituras improvisaram e fizeram apenas árvores de Natal com material reciclado. É caso de Nilópolis e Mesquita.
A Guarda Civil de Mesquita montou uma árvore de Natal e um presépio, tudo feito com materiais recicláveis. A árvore foi feita com garrafas pet e ferros reutilizados. A confecção ficou por conta de servidores.
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De acordo com o comandante da Guarda Civil, Genes Luna, a ornamentação também ganhará iluminação especial para atrair o público para visitação à noite. "As garrafas pet vieram do ecoponto e voltarão para lá depois que a árvore for desmontada. O presépio está sendo feito com sobras de madeira. Vamos até ter um guarda que vai se vestir de Papai Noel para que as crianças possam tirar fotos. Tudo está sendo feito com muito carinho para a população", anuncia Genes Luna. A decoração natalina da Guarda Civil de Mesquita ficará aberta para visitação a partir do dia 13, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, até o dia 6 de janeiro. O pátio da guarda fica ao lado da prefeitura.
Em Nilópolis, tendo em vista as dificuldades financeiras, a prefeitura irá colocar somente o Presépio na Praça Miguel Abrão, com uma iluminação especial. A cidade terá ainda uma programação com apresentação de bandas e corais cantando músicas natalinas. No Parque Natural do Gericinó foi montada uma árvore de Natal sustentável, feita com garrafas pets, doadas pelos frequentadores do Parque e moradores da cidade.
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A Prefeitura de São João de Meriti informou que está investindo em áreas fundamentais para população, e, por este motivo não será possível fazer a ornamentação de Natal na cidade. Duque de Caxias disse que teve que pagar aproximadamente R$ 370 milhões somente com atrasos nos salários dos servidores. Desta forma, todos os recursos disponíveis estão sendo utilizados para pagamento da folha de funcionários.
Nova Iguaçu e Belford Roxo também justificaram a falta da decoração no fato de não ter condições financeiras.